[BUSCA] Por que profissionais de Data Science e Analytics são os mais cobiçados?



Fonte:ComputerWorld



O bem mais precioso de uma empresa é, sem dúvida, toda a informação que ela gera e, mais do que isso, saber usá-la de forma eficiente. Para isso, só um bom profissional de BI (business intelligence) pode ajudar nesse processo. Uma pesquisa global feita pela Experian com profissionais de quatro países (Brasil, Estados Unidos, Inglaterra e Austrália) mostra que 91% das empresas brasileiras consideram incluir dados na definição da estratégia de negócios, número maior que o apresentado em 2017, que foi de 86%. Os resultados retratam que a preocupação com a utilização dos dados vem crescendo ano a ano nas empresas e, hoje, está no centro das decisões.
O mercado de BI tem crescido por dois principais motivos. O primeiro é que as ferramentas de análise de dados estão cada vez mais úteis e acessíveis para empresas pequenas e médias. Assim, existe cada vez mais demanda por profissionais de senioridade média que saibam implantar e utilizar essas ferramentas. O segundo motivo é que grandes empresas querem extrair todo o potencial dos seus dados para entender e prever o comportamento dos seus consumidores, aumentando assim a demanda por profissionais de BI mais seniores, que conseguem lidar com a complexidade da engenharia de dados.
A principal tendência é a distribuição do poder de decisão entre equipes especializadas, ao invés de depender somente dos líderes. O papel dos novos profissionais de BI é, mais do que "tirar pedidos" de análises, fazer com que o acesso à "inteligência" da empresa esteja distribuído entre todos os stakeholders de uma decisão.
Empresas sem uma área de BI estruturada são dependentes de ferramentas de terceiros para administrar seus dados. Isso não é necessariamente ruim, mas pode impedir certas customizações que as equipes precisam para poder tomar decisões a partir dos seus próprios dados. Como exemplo, uma empresa que têm um ciclo de vendas trimestral pode ter as análises distorcidas por uma ferramenta que apresenta os dados de venda mês a mês. Os bons profissionais sabem das inúmeras maneiras de armazenar, ler dados e quais os prós e contras de cada um. Quando você constrói um produto em uma empresa de tecnologia, principalmente software, a maneira com que os desenvolvedores pensam o produto tem consequências diretas para definir quais dados de uso a empresa vai poder consultar no futuro.Sucesso na carreira
Entre as habilidades básicas mais comuns para atuar na área estão Excel, Google Sheets e linguagens de consulta como SQL. É importante também ter conhecimento de estatística e probabilidade. Para profissionais mais sênior é importante entender de arquitetura de dados, tipos de bancos e consulta (noSQL, Hadoop, Elastic Search, Map Reduce).
Para profissionais que estão começando e desejam o sucesso na carreira, o mais importante é conseguir ligar os números à ações concretas de negócio. Em muitos casos, as análises vão ficando complexas e o profissional perde o foco de qual problema está tentando resolver, e se existiria um indicador mais simples para observar. Em um nível médio de senioridade, é importante estar atento às ferramentas que estão sendo usadas pelo mercado, quais são as mais adequadas à sua empresa e como tirar o máximo de valor delas.
Para profissionais mais seniores, aí sim é fundamental conseguir lidar com a complexidade de grandes bancos de dados. Tanto do lado de construir uma infraestrutura escalável quanto do lado de conseguir isolar o efeito das decisões de negócios em variáveis importantes num cenário de negócios que está em constante mudança.
*Pedro Dellagnello é Head de Produto da Revelo
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Sobre Grimaldo Oliveira

Mestre pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Curso de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) com o projeto “GESMOODLE – Ferramenta de acompanhamento do aluno de graduação, no ambiente virtual de aprendizagem(MOODLE), no contexto da UNEB“. Possui também Especialização em Análise de Sistemas pela Faculdade Visconde de Cairu e Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal da Bahia. Atua profissionalmente como consultor há mais de 15 anos nas áreas de Data Warehouse, Mineração de Dados, Ferramentas de Tomada de Decisão e Estatística. Atualmente é editor do blog BI com Vatapá. Livro: BI COMO DEVE SER - www.bicomodeveser.com.br

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