Podemos dizer que Business Intelligence é um conjunto de melhores práticas para a construção de modelos visando responder as perguntas de negócios dos analistas. No entanto, as melhores práticas de BI de ontem parecem estar abaixo do ideal para as necessidades de apoio à decisão de muitas empresas hoje.
Sabemos que não existe solução de BI sem uma modelagem de dados adequada à realidade das questões de negócios orientadas pelos usuários/analistas. Porém, as questões dos usuários de negócios são essencialmente preditivas. As vezes estas previsões são um pouco mais que um chute* e muitas vezes não assertivas.
A mais onipresente abordagem de modelagem de dados de BI é o processamento analítico online (OLAP) da Microsoft, estrutura conhecida como “Cubo de Dados”. O cubo OLAP situa-se no coração da maioria dos data marts de BI. No entanto, não importa o quão bem desenhado os modelos de dados dimensionais estejam dentro de qualquer cubo, os usuários eventualmente precisarão superar as limitações do modelo e exigir a capacidade de novas informações.
É aí que entra a dificuldade enfrentada nos modelos OLAP. Pedidos de novas aplicações de BI inevitavelmente acabam em uma carteira de projetos de TI que pode levar semanas ou meses para entregar. E o que pode parecer uma coisa trivial para o usuário final – como a adição de um novo campo ou novo cálculo a um relatório existente, pode representar um exercício técnico demorado para o profissional de modelagem de dados. Nos bastidores, um pedido de apoio à decisão simples pode, além dos ajustes do front-end do BI, também necessitam de remodelagem do esquema em estrela OLAP do data mart, re-indexação dos bancos de dados, revisão da extração, transformação e cargas (ETL), e recuperação de dados de diferentes aplicações transacionais.
Reconhecida esta dificuldade, a Microsoft surpreendeu o mercado com as novas tecnologias de BI lançadas, o que chamamos de pacote POWER BI: PowerPivot, PowerView, PowerQuery, PowerMap.
Ninguém espera que os cubos OLAPs desaparecam completamente do mercado, mas seu papel em muitos ambientes de apoio à decisão parecem ter diminuido ao longo dos últimos anos e eu acredito que assim será para os próximos. Cada vez mais, os fabricantes estão enfatizando novas abordagens que, quando analisado em um contexto mais amplo, percebemos que cada vez mais,boa parte das aplicações de BI serão entregues pelos próprios usuários analistas, ou por um super-user dentro do departamento. O famoso conceito Self-Service somado às novas tecnologias, permite que a dinamica do conceito BI seja próximo ao tempo real.
Bom para os clientes e negócios, mas no meu ponto de vista, não muito bom para os especialistas desenvolvedores técnicos de projetos de Business Intelligence em sua forma trivial do passado. Para estes, mais um motivo para se reciclar!
Para quem ainda não conhece as possibilidades e as flexibilidades dos novos produtos da Microsoft para Business Intelligence, recomendo a exploração do pacote POWER BI:
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