Caro, passei um fim de semana aprendendo técnicas com Oscar Ferreira, excelente instrutor e profundo conhecedor de Business Intelligence.
Oscar propõem-se a informar a construção de um BI não só na área computacional, mas ensinando técnicas ligadas a marketing e vendas. Eu realmente não tinha esta visão e notei o quanto isso é importante para fecharmos um bom banco de dados para análise.
Oscar demonstra através de técnicas de marketing e de vendas, como captar o que o público deseja e coloca tudo isso nas ferramentas de análise de dados.
curta ai a entrevista da Ponto de Marketing.
Entrevistamos Oscar Ferreira, palestrante e instrutor de e-Business Intelligence, e buscamos mais detalhes sobre essa nova área da gestão estratégica de negócios
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Ponto Marketing – Os gestores atuais estão preparados para lidar com e-Business Intelligence? Qual o esforço do mercado em adquirir conhecimento nessa área?
Oscar Ferreira: São poucos os gestores que podem ser considerados analíticos, ou seja, que baseiam suas decisões em cima de informações que vieram da enorme quantidade de dados circulantes nas empresas. Há um grande esforço do mercado em transformar dados em informações. São investidos bilhões de reais em ferramentas analíticas que conseguem medir grande parte dos dados que circulam tanto na internet quanto em canais de venda. O grande problema que vejo é que, quando a cultura da empresa não é analítica, gastam-se milhões para usar nem 10% do potencial que essas ferramentas possibilitam. Então a quebra de paradigma é: mais cultura analítica somada a ferramentas práticas, usuais e de baixo custo.
PM – Qual o perfil ideal para um profissional que deseja entrar nessa área?
OF: Pensar em objetivos a todo momento. O mais difícil para esse tipo de profissional é ter uma visão holística do negócio, saber que tipos de informação ele precisa, pra que, por que e quando.
PM - E-Business Intelligence serve para todo tipo de empresa?
OF: Sim, desde pequenas empresas até gigantes. Todas elas nos seus respectivos graus de investimento.
PM - É possível ou recomendável às empresas que terceirizem o e-Business Intelligence para outras empresas ou profissionais autônomos?
OF: Sinceramente, não acredito na terceirização desse processo sem que a empresa esteja completamente aculturada. A terceirização pode vir como uma boa solução na área de consultoria, principalmente na gestão estratégica, mas a mudança tem que ser total e irrestrita dentro da uma corporação analítica.
PM – Há alguma desvantagem ou ressalva na adoção do e-Business Intelligence?
OF: Sempre digo para os alunos do curso que há desvantagens quando erramos. O erro mais comum em e-Business Intelligence é achar que investir em tecnologia vai resolver todos os seus problemas. Pelo contrário, vai criar mais problemas, dores de cabeça, reuniões desnecessárias, relatórios enormes cheios de dados, mas sem significado, e por aí vai. Então essa é a maior desvantagem. Mas se houver consciência de que:
- É um investimento de médio a longo prazos;
- É uma mudança de gestão e não só de tecnologia;
- Deve envolver toda a empresa e não só algumas áreas;
- Dados são diferentes de informações;
as vantagens serão enormes! E sim, se torna uma grande vantagem competitiva.
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