A cada dia os processos começam a ficar interligados e exigindo mais e mais de um analista de BI.
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Fonte:ComputerWorld
Já foi o tempo em que as ferramentas analíticas eram utilizadas apenas para entender o que leva o consumidor a comprar um produto ou um serviço. Hoje, essas soluções servem de base para avaliar a fundo os processos operacionais e decifrar questões que podem fazer a diferença entre o lucro e o prejuízo das corporações.
Na prática, graças às informações oriundas do BI (Business Intelligence), muitos CIOs têm ajudado os gestores de negócio a adicionar inteligência ao processo de tomada de decisão, de maneira contínua. Como exemplo, uma campanha de marketing pode ser ajustada em questão de horas, a partir dos índices de aceitação do site. Ou, ainda, processos de logística serem adaptados a partir do reajuste no preço do combustível.
O vice-presidente sênior e CIO da Cuna Mutual Group – companhia de seguros que atua em oito países e faturou 2,8 bilhões de dólares em 2009 – , Rick Roy, conta que tem conseguido gerar e economizar cifras importantes, graças à sofisticação das ferramentas de análise dos negócios.
O executivo diz que hoje visualiza, em tempo real, os produtos mais vendidos pela companhia e o perfil dos compradores, além de ser capaz de identificar os motivos para o desempenho das vendas. “As informações analíticas também orientam mudanças nos processos de negócio, o que contribui para aprimorar drasticamente a produtividade”, relata Roy.
Uma recente pesquisa global realizada pela CIO/EUA, ouvindo 335 líderes de TI, aponta que 65% deles consideram que as ferramentas de BI e de análise estimularam uma mudança nos processos de negócio de suas empresas em 2009. Contudo, só 41% dos entrevistados contam com ferramentas de análise e de BPM (gestão dos processos de negócio) fortemente integradas.
Para David White, analista sênior de pesquisas do Aberdeen Group, só por meio da integração entre as ferramentas de análise e de BPM as corporações terão condições de mapear a melhor maneira de mudar os processos de negócio. No entanto, fazer com que esses ambientes se conversem nem sempre é uma tarefa fácil para os CIOs, que na maior parte dos casos ainda optam por criar data warehouses (repositórios de dados) para coletar informações de diversos sistemas.
As empresas nas quais os CIOs promovem a melhor utilização de técnicas e ferramentas de análise preditiva são melhores em projeções financeiras, retenção de clientes e ampliação do lucro operacional, em relação às que ainda não aderiram ao modelo, compara White.
“Essas companhias (que usam análise preditiva) conseguem um índice de 93% de retenção de clientes, enquanto essa porcentagem é de apenas 66% nas demais”, afirma o analista da Aberdeen Group, ao citar dados de uma pesquisa que ele acaba de realizar com 159 organizações.
Na mesma linha, o CIO da divisão de Tecnologias Industriais da fabricante de equipamentos pesados Ingersoll Rand, Tim Fleming, acredita que a pressão competitiva, somada à demanda por ganhos financeiros, levará os gestores de TI a investirem, cada vez mais, em ferramentas sofisticadas para análises preditivas. “Não é fácil, mas tem de ser feito”, admite o executivo.
O setor de seguros talvez tenha sido um dos primeiros a interligar ferramentas analíticas, para a detecção de fraudes, e tecnologias automatizadas de processo, para os sistemas de processamento dos sinistros. E ao mesclar os sistemas de análise com outras soluções corporativas, o setor tem conseguido criar novas maneiras de envolver os clientes ou tornar as operações mais eficientes.
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