Fonte: Computerworld
O dado é o item mais valioso para o bom funcionamento de uma organização. Ao analisar cada dado obtido, é possível ter acesso a um grande volume de informações fundamentais relacionadas à gestão empresarial, conhecendo cada detalhe sobre determinada corporação: as áreas de maior produtividade, capital de giro, pontos de carência, e entre outros. Tomar decisões com base em dados é um diferencial, sendo que planejamentos mais concretos e assertivos poderão ser estruturados.
Desta forma, para se ter o melhor aproveitamento possível dos dados, a tecnologia age como grande aliada, e proporciona estratégias de inteligência que possibilitam a análise e extração de informações essenciais, como, por exemplo, através do Business Intelligence. Mas para que o BI seja utilizado em todo seu potencial, é necessário que seu uso seja disseminado por toda a corporação, e que o maior número possível de colaboradores saiba manusear as ferramentas.
Logo, para se aplicar a inteligência empresarial dentro de seu negócio, é importante saber usar plataformas e não deixar o conhecimento restrito a uma pequena quantidade de pessoas. Neste artigo, reflito sobre a democratização do Business Intelligence dentro das corporações, visando sempre disseminar as informações e coletar os melhores insights a partir da análise de dados.
A disseminação do conhecimento
Já sabemos todo o potencial do dado para uma corporação. Entretanto, apenas ter acesso aos números de sua empresa não é o suficiente. Nesse sentido, é necessário saber interpretá-los, analisá-los para então obter insights. As plataformas de BI apoiam diretamente nos negócios, quando os colaboradores estão preparados para entender o que cada dado significa. Chamamos este processo de Data Literacy, ou Alfabetização de Dados, em português.
Sendo assim, quanto mais pessoas souberem analisar um dado, mais resultados podem ser obtidos. De acordo com MIT Technology Review, um estudo realizado pelo MIT em parceria com a Pure Storage, 86% dos executivos veem que os dados de fato consistem em uma base para a tomada de decisões e 87% enxergam a importância para conquistar resultados para os clientes.
Afinal, é inegável o valor dos dados para uma corporação. Devemos disseminar o conhecimento e fazer com que cada colaborador saiba analisar o dado. E dentro deste contexto, a inteligência de negócios é fundamental. Hoje, vivemos em um mundo onde o volume de informações é inimaginável, e o Business Intelligence apoia diretamente os executivos a tomarem decisões estratégicas no dia a dia. Abaixo, listo os principais desafios que podem ser contornados com o uso do BI.
Excesso de informações: vivemos em uma era na qual surgem dados a todo instante. E, dessa forma, o volume de informações presente em nosso dia a dia é gigante. Para driblar esse impasse, o BI apoia diretamente uma corporação na organização das informações e auxilia os executivos nas tomadas de decisões estratégicas e certeiras;
Ações estratégicas: ao utilizar uma ferramenta de BI, os insights obtidos são mais assertivos e confiáveis, uma vez que a plataforma consegue fazer um mapeamento profundo das informações. Não há dúvidas de que o pensamento orientado por dados traz resultados com valor muito maior ao nosso dia a dia;
Redução de erros: as planilhas feitas manualmente necessitam de uma atualização diária, ou precisam até mesmo serem feitas de hora em hora para que os dados coletados não se percam ou sejam esquecidos. O BI consegue automatizar esse procedimento. Assim, há uma redução considerável na quantidade de erros cometidos, já que a tecnologia apoia neste processo;
Redução de tempo: outro ponto é que fazer este trabalho manual leva tempo e esforço humano, que poderia ser destinado a outras atividades empresariais. O BI apoia na economia de tempo e faz com que os colaboradores consigam potencializar seus trabalhos.
Por fim, ressalto o valor que o dado tem, e a importância de disseminar o uso de ferramentas que apoiem na análise de cada algoritmo ali apresentado. Com frequência ouvimos que “os dados são o novo petróleo”, frase dita originalmente pelo matemático britânico Clive Humby em 2006, que voltou a circular em 2017. E, de fato, se analisarmos a importância dos dados dentro das corporações, compará-los com o petróleo pode até não ser o suficiente, já que o petróleo, um dia, pode acabar.
Como gestores, devemos levar às nossas equipes o real significado de ser data-driven e a importância de termos recursos para conseguirmos acompanhar o ritmo do mercado. A tecnologia é nossa grande aliada neste processo, mas também precisamos mudar nossas mentalidades empresariais, mapeando as novas oportunidades que surgem. O dado nos apoia em todo esse processo, então, vamos caminhar juntos na democratização das ferramentas que auxiliam na obtenção dos melhores insights?
* Eduardo Nistal é CEO da Toccato
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