[CRESCIMENTO] Inteligência gera receita recorde

Fonte:Decision Report

Resultado da rápida disseminação das mais avançadas aplicações de negócios, em especial, as que incorporam os conceitos de mobilidade e Internet das coisas, exigindo aplicativos cada vez mais inteligentes, o mercado mundial de soluções de Business Intelligence (BI) bater todos os recordes este ano, com a receita de US$ 13,8 bilhões – aumento de 7% em relação a 2012. Até 2016, ele deve passar dos US$ 17 bilhões.

Quem assim prevê é o Gartner, empresa especializada em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, que se prepara para realizar, de 4 e 5 de junho, no Sheraton São Paulo WTC Hotel, a Conferência Gartner BI e Gestão da Informação, para discutir o universo analítico das soluções de BI no contexto das novas tecnologias.

“Os mercados de BI e analíticos têm crescido a ponto de se tornarem o quarto maior segmento de aplicações de software”, analisa João Tapadinhas, diretor de pesquisa do Gartner e chairman da conferência. Isso, segundo ele, vem do fato de as empresas continuarem investindo em produtos e serviços que incorporam recursos de BI/informação, com vistas à melhoria dos processos analítico e decisório. “Com o volume de informações cada vez maior, os modelos de negócios precisam se reinventar e, obviamente, utilizar analíticos em grandes volumes de dados, marca do próximo ciclo econômico”, aponta o diretor do Gartner.

A empresa de pesquisa constata, ainda, que a inclinação dos CIOs por BI se soma à aquisição de ferramentas para tornar mais eficazes as táticas de negócio, sobretudo, as que se aplicam às análises no ambiente dos departamentos e grupos de trabalho. Outra demanda identificada é o BI pessoal, graças ao Nexus das Forças (Nuvem, Mobilidade, Redes Sociais e Informação).

O Gartner considera que o único fator capaz de retardar o avanço do mercado de BI é a desaceleração econômica. Mas, em situação de normalidade, a expansão de continuar, embora, contra o crescimento de 16%, em 2011, 2013 e os próximos anos prometam ser mais lentos, com acréscimo de apenas um dígito.

“Embora seja este ser um mercado maduro e, em termos de investimento, prioridade dos CIOs pelos próximos anos, ainda há muitas demandas não atendidas. Os analíticos descritivos foram, basicamente, concebidos para a maioria das grandes companhias, em áreas tradicionais, como as de finanças e vendas. Mas, ainda, há espaço para implantação diagnóstica, preditiva e prescritiva. Muitas empresas de médio porte não começaram a usar o BI e os analíticos, sequer, para suporte a operações críticas, em áreas importantes, tais como RH e marketing”, conclui o diretor do Gartner.
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Sobre Grimaldo Oliveira

Mestre pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Curso de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) com o projeto “GESMOODLE – Ferramenta de acompanhamento do aluno de graduação, no ambiente virtual de aprendizagem(MOODLE), no contexto da UNEB“. Possui também Especialização em Análise de Sistemas pela Faculdade Visconde de Cairu e Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal da Bahia. Atua profissionalmente como consultor há mais de 15 anos nas áreas de Data Warehouse, Mineração de Dados, Ferramentas de Tomada de Decisão e Estatística. Atualmente é editor do blog BI com Vatapá. Livro: BI COMO DEVE SER - www.bicomodeveser.com.br

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