[ARTIGO] NA ÁREA DE DADOS - SURPREENDA-ME , SERÁ?




A área de dados em especial o desenvolvimento do processo de Business Intelligence é definido por ser bastante rigoroso, no que tange ao tratamento e entrega de valor pelos dados. Quando prospectamos um novo cliente e informamos sobre as fases de construção ( estão bem detalhadas no post do site BI NA PRÁTICA - ETAPAS BI), é para que o mesmo perceba claramente o caminho a ser percorrido de uma forma que se tenha sucesso na implantação de um determinado projeto.
As etapas de construção envolvem distintos atores, que são devidamente informados de suas responsabilidades para que não haja sobreposição ou perda de foco do que cada um deve fazer. Entretanto, com o passar de muitos trabalhos, percebi que muitos stakeholders e principalmente ligados a alta gestão, esperam que o profissional que está na ponta do processo, crie também as análises ou painéis por conta própria, é o que denominamos de "SURPREENDA-ME!"
Existe um problema com esta atitude, que muitos não perceberam. O entendimento e construção de um projeto de Business Intelligence envolve: saber o negócio, aplicar as melhores práticas no trato com o dado e estabelecer o processo de carga como um todo, desde a implantação até sua pós-implantação. Este papel em grande parte é desenvolvido pelos analistas de BI e de ETL da empresa.
Com a arquitetura do BI montada e em execução, parte-se para implantar painéis, análises e relatórios gerenciais para que os gestores ou usuários finais utilizem da melhor forma para direcionamento da missão e visão da corporação. Entretanto, é neste ponto que geralmente ocorre o " SURPREENDA-ME", quando os direcionamentos que deveriam ser guiados pelos usuários do high official são encaminhados de volta aos técnicos de forma intempestiva, para que tragam algo já pronto e que atendam aos seus anseios.

Não há nenhum problema em criação de insights pelos analista de BI, de todo modo é importante alertar que a participação dos dirigentes da empresa é peça fundamental na assertividade e longevidade da solução, pois, em grande parte, os dados preparados foram baseados no levantamento orientado pelos gestores finais, como é evidenciado na construção do artefato MATRIZ DE NECESSIDADES, que inicia o processo como um todo.

O que é importante saber é que a construção de belos gráficos, painéis, infográficos e análises vão depender do bom levantamento das informações no inicio do projeto e somente quem participou disto (gestores +80%) tem em mente como isso ajudará na resolução de problemas ora pensados na organização. A união entre gestores e técnicos é fundamental, mas cada macaco no seu galho.
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Sobre Grimaldo Oliveira

Mestre pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Curso de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) com o projeto “GESMOODLE – Ferramenta de acompanhamento do aluno de graduação, no ambiente virtual de aprendizagem(MOODLE), no contexto da UNEB“. Possui também Especialização em Análise de Sistemas pela Faculdade Visconde de Cairu e Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal da Bahia. Atua profissionalmente como consultor há mais de 15 anos nas áreas de Data Warehouse, Mineração de Dados, Ferramentas de Tomada de Decisão e Estatística. Atualmente é editor do blog BI com Vatapá. Livro: BI COMO DEVE SER - www.bicomodeveser.com.br

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