Fonte: Inteligencia
O Big Data se tornou um
elemento essencial para o dia a dia de qualquer companhia, que vai desde
um planejamento de estratégias até facilitar a aplicação e a tomada de
decisões dentro de um negócio. Embora possa parecer evidente, apenas
17,6% das agências e departamentos de comunicação implementaram este
tipo de ferramenta. E esta é uma das conclusões do Latin American Communicator Monitor (LCM), um estudo organizado pela European Public Relations Education and Research Association (EUPRERA),
com a colaboração da Associação de Diretores de Comunicação da Espanha
(Dircom) e o patrocínio da LLORENTE & CUENCA, consultoria de Gestão
da Reputação, Comunicação e Relações Públicas com atuação na Espanha,
Portugal e América Latina.
Centrado no uso do Big Data, o
documento analisa as atuais práticas e o desenvolvimento futuro da
comunicação estratégica nas agências. No Brasil, a Stilingue é um
exemplo de empresa que já fomenta essa tecnologia.
A plataforma especializada em fornecer análises de influenciadores e de conteúdo na internet emprega o Big Data em um software
para embasar dados dos principais meios online. “Hoje existem mais
dados importantes do que conseguimos digerir sozinhos. Precisamos da
máquina para nos fortalecer nestas análises. Mais que uma escolha, é uma
necessidade”, explica Rodrigo Helcer, CEO da Stilingue.
O software abrange dois dos cinco eixos analisados no levantamento da LCM, dentre eles, os principais são: o uso do Big Data
na comunicação estratégica e nas novas formas de distribuir conteúdo.
“Moldamos uma ferramenta completa para o profissional de comunicação
brasileiro. E que acima de tudo, foi feita para entender com
inteligência artificial o nosso português e cultura local”, aponta
Helcer.
Na comunicação estratégica, um dos
elementos centrais do estudo revela que apenas uma quarta parte dos
profissionais de comunicação está ciente de que a análise destes dados
pode mudar a profissão e menos da metade desses trabalhadores têm
seguido o debate sobre esta ferramenta. A pesquisa aponta que 16% das
empresas planejam começar a utilizar a tecnologia antes do final de
2017.
Já os social media influencers
(SMI) e os defensores de marcas são um novo grupo de líderes de opinião,
ou seja, uma nova forma de distribuir conteúdo. Segundo levantamento,
77,2% das organizações consideraram que os SMIs são importantes para a
execução de atividades estratégicas de comunicação, enquanto que 62%
afirmam que utilizam planos específicos para se comunicarem com os SMI.
“Na análise de influenciadores, a intuição precisa de embasamento. E a
tecnologia hoje consegue apoiar e muito nesse processo de escolha e
avaliação de influenciadores”, conclui o executivo.
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