[NOVIDADE] O Business Intelligence a favor do segmento elétrico



Fonte: ComputerWorld

energia

A conjuntura econômica atual exige que as empresas sejam cada vez mais competitivas e eficientes. Por isso, oferecer os melhores produtos e serviços a custos reduzidos sempre será uma meta a ser alcançada por qualquer companhia que queira crescer neste cenário tão agressivo. Olhar para fora torna-se um fator crucial para o sucesso de uma corporação. Os clientes mudam a passos largos a sua forma de relação com seus fornecedores de produtos e serviços e, sendo assim, a busca pela excelência no relacionamento com seus clientes também passa a ser uma questão de sobrevivência.
No segmento de Utilities, em especial no setor de distribuição de Energia Elétrica, a história não é diferente. As empresas distribuidoras de energia elétrica são submetidas a exigências crescentes por qualidade e baixo custo de seus serviços, além de buscarem eficiência operacional e da primazia no relacionamento com os consumidores de sua área de concessão. Ou seja, satisfazer os seus clientes externos, internos e órgãos reguladores do setor é um objetivo constante neste segmento.
Neste sentido, ter a disposição um ambiente analítico corporativo e robusto, que forneça dados e indicadores preciosos às camadas operacionais, táticas e estratégicas é de fundamental importância. Outro ponto crucial é que o ambiente analítico precisa fornecer não apenas indicadores de performance vitais para a camada estratégica, mas também que se preocupe com a camada operacional responsável pelos processos essenciais do dia a dia de uma concessionária de energia elétrica.
Já os sistemas de gestão comercial e técnica, além do próprio ERP (do inglês, Enterprise Resource Planning) são grandes geradores de informações nos quais ajudam os clientes a transformarem dados em inteligência competitiva. Ferramentas de KDD (do inglês, Knowledge Discovery in Databases) têm se mostrado um grande aliado na busca pela recuperação de receitas através do combate à inadimplência e prevenção a fraudes.
Na prática, o uso do Business Intelligence nas empresas do setor de concessão de energia elétrica tem o intuito de suportar as principais necessidades de análises e geração de dados, visando suportar as camadas operacionais e estratégicas da empresa. Porém, o maior desafio é transferir toda a complexidade estrutural de uma base de dados transacional complexa, em um modelo híbrido dimensional e multidimensional que garanta não apenas performance, mas principalmente qualidade da informação.
O alto volume de informações geradas e a heterogeneidade do ambiente transacional são fatores que contribuem desfavoravelmente para a construção de um ambiente de Business Intelligence neste setor. Por isso, antes de começar a empreitada tecnológica, é preciso planejar o projeto para que este esteja bem estruturado a ponto de extrair toda a complexidade dos modelos transacionais, o que é um fator fundamental para o sucesso de um projeto de BI.
*Marcelo Hermann é gerente sênior de inovação Tecnológica da Divisão de Utilities da Sonda IT.
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Sobre Grimaldo Oliveira

Mestre pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Curso de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) com o projeto “GESMOODLE – Ferramenta de acompanhamento do aluno de graduação, no ambiente virtual de aprendizagem(MOODLE), no contexto da UNEB“. Possui também Especialização em Análise de Sistemas pela Faculdade Visconde de Cairu e Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal da Bahia. Atua profissionalmente como consultor há mais de 15 anos nas áreas de Data Warehouse, Mineração de Dados, Ferramentas de Tomada de Decisão e Estatística. Atualmente é editor do blog BI com Vatapá. Livro: BI COMO DEVE SER - www.bicomodeveser.com.br

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