Fonte: ComputerWorld
A composição adequada dos dados corporativos ainda é um enorme desafio, diz um estudo realizado pela Veritas Technologies. Batizado de "Índice da Genômica dos Dados",o relatório fornece insights precisos e em temmpo real sobre os ambientes de dados corporativos. E a intenção é a de que veja a ser utilizado como padrão de comparação.
Ele compara desde a composição dos tipos de arquivos até a idade média e o tamanho dos arquivos individuais das organizações. A análise dos resultados é feita no fórum do Projeto da Genômica dos Dados, que reúne a comunidade de cientistas de dados, especialistas do setor e líderes no gerenciamento de informações. O objetivo é mudar a forma como pensamos sobre o gerenciamento de dados.
Para a primeira edição do Índice da Genômica de Dados, a veritas trabalhou com 86% das empresas Fortune 500. Foram analisados exabytes de metadados destas empresas, dezenas de bilhões de arquivos e seus atributos em muitos dos ambientes de dados não estruturados dessas empresas, para obter uma melhor compreensão dos ambientes. Mais de 8 mil extensões de tipos de arquivo foram consideradas na análise. A partir dái, foram definidas as características comuns aos ambientes corporativos. As principais descobertas do relatório incluem:
Domínio dos desenvolvedores e documentos de apresentações já tiveram seu momento
O índice revela que imagens, arquivos de desenvolvedores e arquivos compactos ocupam quase um terço do ambiente total. De arquivos de desenvolvedores até a perspectiva de contagem de arquivos somam 20% do número total. Quando analisamos as tendências ao longo dos últimos 10 anos, em relação a outros tipos de arquivos, as apresentações diminuíram 500%. Finalmente, estamos nos afastando do PowerPoint.
Somos mais ocupados no outono
O período do outono domina a criação de documentos. Nessa estação do ano, os aumentos mais significativos são de 91% de uma perspectiva de arquivos de texto, 48% de planilhas e 89% em arquivos de informação geográfica. Aparentemente, fazemos a maior parte dos nossos vídeos nos períodos do verão e do outono e depois salvamos no disco na empresa. Os vídeos saltam a 68% no outono.
41% dos ambientes de dados seguem intocados
Com a exceção de requerimentos regulatórios ou de conformidade, três anos é um padrão de quando os dados vão de potencialmente relevantes a obsoletos. Nos últimos três anos, 41% dos ambientes onde os dados estão armazenados ficam obsoletos ou não são modificados ao longo desse período.
“Dados órfãos” são extremamente onerosos
Dados sem um proprietário atribuído, seja por mudanças de funções ou por desligamento de funcionários, são considerados “dados órfãos”. Esses dados não costumam ser vistos ou lembrados pelas organizações. Mas eles têm um custo. Com base nos insights do índice da Veritas, os “dados órfãos” tendem a ser arquivos ricos em conteúdos como vídeos, imagens e apresentações, um material arriscado para deixar sem vigilância. Eles também ocupam mais espaço do que deveriam em disco com base na distribuição da contagem de arquivos, mais de 200%.
Pequenas mudanças podem ter grande impacto nos custos de armazenamento
Com insights similares sobre seus próprios dados, as organizações podem priorizar áreas para alcançar retornos significativos. Formatos tradicionais de arquivos como apresentações, planilhas e documentos ocupam mais espaço obsoleto do que deveriam, custando dinheiro às organizações desnecessariamente. Formatos visuais, como vídeos e imagens, são ainda mais onerosos. São neles que os esforços de arquivamento, exclusão ou migração ficam ainda mais relevantes. Considerando a média de 10 petabytes por ambiente, um projeto de arquivo com foco apenas em apresentações obsoletas, documentos, planilhas e textos podem significar uma economia de armazenamento de até US$ 2 milhões em um ano.
“Uma coisa que ouvimos o tempo todo dos nossos clientes é que eles estão lutando com duas forças concorrentes da natureza: a curva exponencial de crescimento de dados e a restrição de recursos e orçamento para combatê-la com a compra de novos servidores e aplicações”, diz Steve Vranyes, diretor de tecnologia da Veritas. “Ao assimilar o entendimento único da Veritas sobre as principais características de metadados, podemos sugerir uma representação precisa do ambiente de dados. Esses insights podem transformar a dinâmica de crescimento vertiginoso de dados que as empresas enfrentam hoje”.
40% do Big Data é irrelevante
Além disso, a aplicação adequada da análise de dados é capaz de detectar 40% de informação irrelevante, diz um estudo realizado pela Wunderman. Outra das conclusões do estudo aponta que 75% de empresas globais fizeram ou vão fazer investimentos em Big Data.
Os resultados vão de encontro ao mais recente estudo realizado pelo Gartner, segundo o qual 64% das companhias utiliza o Big Data para melhorar a experiência do cliente.
“A retenção de 40% de informação desnecessária aumenta o custo nas empresas, seja por questões de armazenamento ou de gestão, por isso a análise de dados é uma oportunidade de rentabilizar e otimizar a informação” explica Andrés Narváez, presidente da Wunderman para o Sul da Europa.
A Wunderman destaca ainda a importância de desenvolver propostas sob medida, tendo em conta as necessidades de cada empresa, de maneira a conseguir gerar, analisar e utilizar a informação para adaptar o negócio às necessidades do cliente, tendo sempre em conta também a legislação vigente relativa à proteção de dados.
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