De acordo com a Smart Thinking,
pesquisa recém-lançada da SITA, a maioria dos aeroportos e companhias
aéreas irá oferecer informações, como status de voo e de bagagens e
direções através de celulares, até 2016.
Além disso, mais da metade dos passageiros entrevistados afirmou que usaria estes serviços. No total, 100% das companhias aéreas e 90% dos aeroportos estão investindo em soluções de Business Intelligence para fornecer informações precisas e atender a demanda de outros serviços.
A SITA, líder mundial em comunicação e soluções de TI para o transporte aéreo, realiza, regularmente, a pesquisa global sobre passageiros, aeroportos e companhias aéreas. O estudo proporciona uma oportunidade única de analisar toda a indústria e identificar o alinhamento, desalinhamento e potenciais de aceleração.
O Smart Thinking, da SITA, foi realizado com os principais aeroportos e companhias aéreas, incluindo British Airways, Arábia, Autoridades Aeroportuárias de Dublin, Aeroporto de Londres e Heathrow.
De acordo o relatório da SITA, a atualização de status de voo já é um dos serviços móveis mais utilizados pelos passageiros e a maioria das companhias aéreas e aeroportos oferecerá este serviço até o final de 2016. E os serviços que são oferecidos, hoje, também estarão bem estabelecidos.
A atualização dos status de bagagem será oferecida por 61% das companhias aéreas e 79% dos aeroportos fornecerão notificações de status, como o tempo gasto nas filas de segurança e na chegada ao portão de embarque. Mais de 3/4 também oferecerão maneiras de percorrer os aeroportos através de aplicativos móveis.
Nigel Pickford, diretor de conhecimento de mercado da SITA, diz: “Nossa pesquisa mostrou claramente que a adoção de serviços móveis e aplicativos de smartphones está em constante crescimento. Mas muitos dos serviços que as companhias aéreas e os aeroportos planejam oferecer são muito dependentes da capacidade deles de fornecer dados e insights mais significativos - provendo a informação certa e na hora certa aos passageiros e funcionários.
A indústria tem feito muitos esforços para colaborar com a SITA, que estabeleceu o Índice de Maturidade do Business Intelligence para medir o avanço do progresso dessas tecnologias.
Pedimos às companhias aéreas e aeroportos para medir as melhores práticas de Business Intelligence em quatro categorias: Gestão e Acesso de Dados; Infraestrutura; Apresentação de Dados e Governança. Nossa análise mostra que, em média, a indústria representa a metade do caminho para melhorar sua classe e, para isso, é necessário termos mais progressos.”
Há esforços permanentes em toda a indústria para estabelecer padrões de dados e garantir a compatibilidade do sistema. Pickford acrescenta: “Embora o quadro não seja perfeito agora, a mudança já está ocorrendo. Todas as companhias aéreas e 90% dos aeroportos estão planejando fazer investimentos em Business Intelligence nos próximos três anos.
A questão a ser resolvida, no entanto, é que ao mesmo tempo em que os passageiros estão muito interessados em acessar informações de voos, eles também estão receosos em relação à privacidade. O uso inteligente de informações não invasivas de passageiros, no entanto, proporcionará benefícios para as companhias aéreas e passageiros.”
O relatório da SITA mostra que, hoje, o foco é a construção de um alicerce para o Business Intelligence, com olhar para o futuro. A combinação do Business Intelligence e da análise preditiva vai ajudar a melhorar a experiência do passageiro e otimizar o uso da infraestrutura e espaço nos aeroportos.
Antigamente, as companhias aéreas e os aeroportos não tinham escolhas, senão reagir, quando eventos "irregulares", como o mau tempo interrompia seus horários muito bem ajustados. Com o Business Intelligence, os aeroportos e companhias aéreas serão mais proativos, através de análise de eventos passados combinado a dados transmitidos ao vivo de várias fontes, e assim tomar atitudes preventivas antes que os eventos futuros ocorram. Ao fazer a transição de reativo para proativo, companhias e aeroportos oferecerão benefícios significativos aos passageiros e à indústria.
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