O conceito de Business Intelligence não é novo. Ao contrário, vem
sendo discutido e transformado em aplicativos corporativos há mais de
dez anos. O que tem mudado é sua amplitude, cada vez maior à medida que
vemos a consolidação de novas realidades como Big Data, mobilidade e
computação em nuvem.
O fato é que, cada vez mais, as tecnologias tornam-se mais e mais comuns e acessíveis aos usuários. Isso vale desde o uso massivo do smartphone para tarefas cotidianas até a aquisição e uso de aplicativos departamentais sem a participação, ou mesmo conhecimento, das áreas de tecnologia das grandes empresas.
O bom e velho BI também vem acompanhando estas mudanças e, com isso, também trazendo novas tendências. Separamos aqui dez delas, que devem começar a se consolidar no ambiente corporativo já a partir deste ano:
1 - O fim dos cientistas de dados - a ciência de dados vai migrar do especialista para o homem comum, isso porque a familiaridade com a análise de dados se tornará parte do conjunto de habilidades dos usuários comuns, e não de especialistas com o título de “analistas”.
2 – O Business Intelligence chega ao grande público - as organizações que desejam estar prontas e produtivas mais rapidamente em relação às análises recorrerão à adoção de business intelligence na nuvem. Novos cenários como a colaboração junto a clientes e o acesso móvel fora do firewall também devem agilizar a adoção. O amadurecimento dos serviços na nuvem ajuda os departamentos de TI a se sentirem confortáveis em relação ao business intelligence na nuvem.
3- O Big Data finalmente chega ao céu - data warehouses na nuvem como Amazon Redshift e Google BigQuery estão transformando o processo de criação de um data warehouse: de meses para dias. Isso permite a criação rápida de protótipos e um nível de flexibilidade que até então não era possível. Ofertas em nuvem, como Teradata Cloud e SAP HANA, validam o espaço.
4 – O BI ágil amplia sua liderança - as análises de autoatendimento se tornam a norma em empresas em rápido crescimento. Com isso, os executivos começam a esperar flexibilidade e usabilidade de seus painéis, e a infraestrutura monolítica acaba favorecendo as soluções capazes de funcionar com novas fontes de dados.
5 - As análises preditivas serão massificadas - até então, o domínio dos sistemas avançados e especializados, estas análises chegarão ao grande público à medida que as empresas procurarem olhar para frente, e não para trás, quando pensarem nos dados.
6 – O BI integrado começa a surgir - em uma tentativa de colocar informações diretamente no caminho das atividades de negócios, as análises começam a tomar vida dentro dos sistemas transacionais. Cenários como o gerenciamento de relação com o cliente determinarão a maneira como as análises darão apoio a muitas decisões menores que os vendedores tomam ao longo de um dia. Por fim, o BI integrado levará dados até departamentos que costumam estar defasados: por exemplo, nos ambientes de chão de fábrica e varejo.
7 - As histórias passam a ser prioridade - à medida que as pessoas percebem que um dilúvio de painéis sem contexto não ajuda, as histórias passam a ser a melhor forma de transmitir ideias e informações aprofundadas usando dados. Elas também ajudam as pessoas a extrair um significado de uma massa gigantesca de big data e dados dispersos.
8 - Para organizações de ponta, mobilidade - o business intelligence móvel se torna a experiência principal, e não uma experiência ocasional. Os power users passam a exigir acesso às informações dentro do fluxo natural de seus dias, e não em suas mesas.
9 – Análise de dados sociais - as organizações começam a analisar dados sociais para valer, conseguindo informações aprofundadas. Os dados sociais se tornam um meio de conscientização da marca e atitude, bem como terreno fértil para análise concorrencial. As empresas começarão a usá-los para compreender a relevância que têm para seus clientes.
10 - O NoSQL é o novo Hadoop - as organizações exploram como usar dados desestruturados e, por isso, as tecnologias NoSQL ganham mais popularidade. Mas em 2014, o uso inteligente de dados desestruturados continuará sendo a exceção, e não a regra.
Os dados estão aí, jorrando em volumes cada vez maiores. Parece claro que as organizações que melhor souberem utilizá-los é que vão se destacar dos concorrentes. É esperar para ver quem sai, e se mantém, na frente.
(*) Miguel Nhuch é vice-presidente de vendas da Tableu para a América Latina
O fato é que, cada vez mais, as tecnologias tornam-se mais e mais comuns e acessíveis aos usuários. Isso vale desde o uso massivo do smartphone para tarefas cotidianas até a aquisição e uso de aplicativos departamentais sem a participação, ou mesmo conhecimento, das áreas de tecnologia das grandes empresas.
O bom e velho BI também vem acompanhando estas mudanças e, com isso, também trazendo novas tendências. Separamos aqui dez delas, que devem começar a se consolidar no ambiente corporativo já a partir deste ano:
1 - O fim dos cientistas de dados - a ciência de dados vai migrar do especialista para o homem comum, isso porque a familiaridade com a análise de dados se tornará parte do conjunto de habilidades dos usuários comuns, e não de especialistas com o título de “analistas”.
2 – O Business Intelligence chega ao grande público - as organizações que desejam estar prontas e produtivas mais rapidamente em relação às análises recorrerão à adoção de business intelligence na nuvem. Novos cenários como a colaboração junto a clientes e o acesso móvel fora do firewall também devem agilizar a adoção. O amadurecimento dos serviços na nuvem ajuda os departamentos de TI a se sentirem confortáveis em relação ao business intelligence na nuvem.
3- O Big Data finalmente chega ao céu - data warehouses na nuvem como Amazon Redshift e Google BigQuery estão transformando o processo de criação de um data warehouse: de meses para dias. Isso permite a criação rápida de protótipos e um nível de flexibilidade que até então não era possível. Ofertas em nuvem, como Teradata Cloud e SAP HANA, validam o espaço.
4 – O BI ágil amplia sua liderança - as análises de autoatendimento se tornam a norma em empresas em rápido crescimento. Com isso, os executivos começam a esperar flexibilidade e usabilidade de seus painéis, e a infraestrutura monolítica acaba favorecendo as soluções capazes de funcionar com novas fontes de dados.
5 - As análises preditivas serão massificadas - até então, o domínio dos sistemas avançados e especializados, estas análises chegarão ao grande público à medida que as empresas procurarem olhar para frente, e não para trás, quando pensarem nos dados.
6 – O BI integrado começa a surgir - em uma tentativa de colocar informações diretamente no caminho das atividades de negócios, as análises começam a tomar vida dentro dos sistemas transacionais. Cenários como o gerenciamento de relação com o cliente determinarão a maneira como as análises darão apoio a muitas decisões menores que os vendedores tomam ao longo de um dia. Por fim, o BI integrado levará dados até departamentos que costumam estar defasados: por exemplo, nos ambientes de chão de fábrica e varejo.
7 - As histórias passam a ser prioridade - à medida que as pessoas percebem que um dilúvio de painéis sem contexto não ajuda, as histórias passam a ser a melhor forma de transmitir ideias e informações aprofundadas usando dados. Elas também ajudam as pessoas a extrair um significado de uma massa gigantesca de big data e dados dispersos.
8 - Para organizações de ponta, mobilidade - o business intelligence móvel se torna a experiência principal, e não uma experiência ocasional. Os power users passam a exigir acesso às informações dentro do fluxo natural de seus dias, e não em suas mesas.
9 – Análise de dados sociais - as organizações começam a analisar dados sociais para valer, conseguindo informações aprofundadas. Os dados sociais se tornam um meio de conscientização da marca e atitude, bem como terreno fértil para análise concorrencial. As empresas começarão a usá-los para compreender a relevância que têm para seus clientes.
10 - O NoSQL é o novo Hadoop - as organizações exploram como usar dados desestruturados e, por isso, as tecnologias NoSQL ganham mais popularidade. Mas em 2014, o uso inteligente de dados desestruturados continuará sendo a exceção, e não a regra.
Os dados estão aí, jorrando em volumes cada vez maiores. Parece claro que as organizações que melhor souberem utilizá-los é que vão se destacar dos concorrentes. É esperar para ver quem sai, e se mantém, na frente.
(*) Miguel Nhuch é vice-presidente de vendas da Tableu para a América Latina
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