[PREPARE-SE] Executivos estão à caça de profissionais especialistas em análise de dados


Fonte: em.com.br



No mundo de hoje, as empresas lidam com um fato inédito: nunca houve quantidade tão massiva de dados e informações que elas precisam destrinchar, conhecer, dominar e ter controle. Questão de estratégia e sobrevivência. Com o amadurecimento da inteligência artificial e das relações em redes, aumentou-se exponencialmente o conteúdo disponível nos bancos de dados das empresas. O número elevado de informações, que poderia auxiliar na tomada de decisões mais claras e bem embasadas, tem, na realidade, atordoado empresários e executivos de diversos setores. Afinal, o que fazer com o imenso volume de dados obtido? E o que essas informações significam?
Para entender, de fato, a potência desses dados, tem se tornado cada vez mais imprescindível a existência de profissionais que, mais do que coletar, atuem para interpretar e identificar as potencialidades das informações disponíveis. O que se percebe, no entanto, é que, apesar da demanda latente por esses especialistas, faltam hoje no mercado talentos com capacidade analítica. Essa é a conclusão de pesquisa feita pela PwC. Ao todo, foram entrevistados para a elaboração da “22nd Annual Global CEO Survey”, 1.378 presidentes de empresas (CEOs), em mais de 90 países.

Atualmente, mais de três quartos dos CEOs (74%) ao redor do mundo concordam que a inteligência artificial (IA) é positiva para a sociedade. No entanto, uma fatia ainda maior (84%) defende que decisões baseadas em inteligência artificial precisam ser explicáveis para serem confiáveis. A pesquisa da PwC aponta, ainda, que oito em cada 10 CEOs (85%) acreditam que, nos próximos cinco anos, a inteligência artificial mudará significativamente a maneira como eles fazem negócios.
No entanto, ao mesmo tempo em que os profissionais de hoje se assustam com a possibilidade de perder o emprego para um robô, por outro, faltam trabalhadores em postos-chave. Logo, o profissional com capacidade analítica é dos mais disputados no atual mercado. Sílvia Martins, gerente sênior da PwC Brasil, enfatiza que é importante sempre lembrarmos que o uso da tecnologia foi criado para auxiliar e otimizar o dia a dia das pessoas, de acordo com as necessidades, a exemplo de apps que impactaram a mobilidade e a forma de relacionamento. 

“Se existem atividades operacionais que podem ser automatizadas, como coleta de dados, claramente um “robô” o fará mais rápido, bem como análises pré-programadas, que podem ser ilustradas em um exemplo de um aplicativo de varejo que sugere promoções de produtos de acordo com a sua frequência de compra. A IA é uma área em ascensão e uma realidade atual, uma vez que os contextos em que vivemos mudam constantemente. Porém, escolher um lado para afirmar qual é mais confiável, o homem ou a máquina, pode ser contraditório, à medida que um depende do outro. Enquanto a tecnologia nos proporciona agilidade e precisão, é necessário um agente humano para manipular, elaborar e criar cenários em que esses dados terão qualidade e serão utilizados de acordo com a necessidade e circunstância, que se modificam e evoluem diariamente.”

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Sobre Grimaldo Oliveira

Mestre pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Curso de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) com o projeto “GESMOODLE – Ferramenta de acompanhamento do aluno de graduação, no ambiente virtual de aprendizagem(MOODLE), no contexto da UNEB“. Possui também Especialização em Análise de Sistemas pela Faculdade Visconde de Cairu e Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal da Bahia. Atua profissionalmente como consultor há mais de 15 anos nas áreas de Data Warehouse, Mineração de Dados, Ferramentas de Tomada de Decisão e Estatística. Atualmente é editor do blog BI com Vatapá. Livro: BI COMO DEVE SER - www.bicomodeveser.com.br

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