Fonte: ItForum365
Todos os anos, empresas discutem processos e relatórios e buscam formas de automatizá-los. Contratam consultorias, empregam novas ferramentas de TI e constroem fluxos e sistemas apenas para descobrirem, no ano seguinte ou assim que surge uma inovação, de que todo o trabalho não foi suficiente.
Diante disso, vem a pergunta: como prover dados confiáveis que deem suporte a decisões estratégicas? A resposta foi o tema da palestra “Decisões ou cartomancia? A importância da estratégia de dados”, proferida hoje (18/10) por Augusto Guagliano, head de Analytics e Novas Tecnologias da A10, no palco Business Technology do IT Forum Expo 2018.
Big Data e estratégia de dados: informação e conhecimento
Os dados gerados pelos diferentes sistemas e aplicativos são, segundo dizem, o “novo petróleo”, mas nem todas as empresas de fato colocam os dados como centro de seu planejamento estratégico. Um desafio, já que mesmo estratégias de automatização em TI, como a machine learning, poderão levar a decisões equivocadas se os dados utilizados forem incorretos ou insuficientes. “Muitas empresas continuam tomando decisões estratégicas ‘na sorte’, e esse é um de seus principais desafios”, comenta Guagliano.
Na palestra, os participantes foram convidados a examinar a importância de gerar bons dados, saber diferenciar dados de boa qualidade de dados de má qualidade e utilizá-los para a tomada de decisões estratégicas no contexto de uma acelerada transformação digital. No bojo de tudo isso, a necessidade de integrar TI e área de negócios, investir em ciência de dados, qualificar o time para saber interpretá-los adequadamente e aplicar os conceitos de data literacy, lean e data-driven.
Embora, para alguns setores e profissionais, gerir e analisar dados não pareça “divertido”, são os dados que proveem informações para responder aos desafios da concorrência, inovar, cortar custos e incrementar rotas que levarão a companhia a entrar definitivamente na Indústria 4.0 e na era do Big Data, caracterizada pela fusão entre máquinas inteligentes, trabalho colaborativo com indivíduos conectados e, claro, análise computacional avançada de dados maciços. “A estratégia da uma empresa tem de ser definida de forma unificada […]. Se seus dados não forem bons, e o profissional não souber reconhecer um bom dado que veio de fora, a decisão já foi prejudicada”, diz Guagliano.
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