[PREOCUPAÇÃO] O FRACASSO DO BIG DATA NAS EMPRESAS



Fonte: ComputerWorld



Big Data - PwC

As empresas gostam de falar sobre os seus dados mas o que não explicitam é os resultados que têm obtido dessas iniciativas.
As organizações têm ainda muito a evoluir antes de poderem vangloriar-se das suas iniciativas referentes ao Big Data, revela o estudo “How organizations can unlock value and insight from the information they hold“, da Iron Mountain e da Pricewaterhouse Coopers (PwC), .
O trabalho inquiriu 1.800 líderes de negócio de médias e grandes empresas na América do Norte e Europa. Os resultados revelam o que pode não parecer surpreendente para muita gente que vê o nascimento de uma nova cultura de uso de informações: apenas uma pequena percentagem dos entrevistados reportou uma prática efectiva na gestão dos seus dados.
“Os dados são recursos fundamentais na economia digital. Eles podem fornecer inteligência, ajudar na tomada de decisão e aprofundar o relacionamento das empresas com os seus mercados”, disse Richard Petley, director da PwC. “Podem, ainda, ser vendidos, partilhados e até roubados, o que sugere o seu imenso valor”.
De acordo com o executivo, quando o estudo foi feito, constatou-se que poucas organizações conseguiam atribuir um valor aos seus registos. Mas, “mais preocupante do que isso, é o facto de que grande parte delas revelou não ter capacidade de lidar, proteger e extrair valor daquela massa de informações”, referiu.
O estudo da PwC descobriu que enquanto 75% dos líderes de negócio acredita que estão a extrair o máximo dos seus dados, na realidade apenas 4% têm colhido frutos relevantes dessas iniciativas. De forma geral, quase metade (43%) das empresas indicaram que ter “pequenos benefícios tangíveis das informações”, enquanto 23% afirmam que não recolhem qualquer benefício.
Isto significa que três quartos das organizações têm uma lacuna entre capacidade e tecnologia para usarem os seus dados e assim obterem vantagens sobre os seus concorrentes.
O estudo revelou que três em cada quatro empresas analisadas não possui um analista de dados e, entre as que o têm, apenas um quarto o está a utilizar de maneira eficiente.
Sue Trombley, directora da Iron Mountain, reforça que a essência das soluções analíticas reside em unidades de negócio, a fim de determinar o que é necessário aprender a partir dos dados e usar isso para iniciativas de gestão.
As empresas têm investido recursos significativos na captura e armazenamento dos dados, mas falham em transformar essas montanhas de registos em algo útil para as suas estratégias.
A minoria (4%) das empresas que se destacaram no estudo foi classificada como “data elite” e são-no por terem uma estrutura de governança de informação bastante estabelecida. Além disso, utilizam uma cultura forte de tomada de decisão baseada em dados.
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Sobre Grimaldo Oliveira

Mestre pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Curso de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) com o projeto “GESMOODLE – Ferramenta de acompanhamento do aluno de graduação, no ambiente virtual de aprendizagem(MOODLE), no contexto da UNEB“. Possui também Especialização em Análise de Sistemas pela Faculdade Visconde de Cairu e Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal da Bahia. Atua profissionalmente como consultor há mais de 15 anos nas áreas de Data Warehouse, Mineração de Dados, Ferramentas de Tomada de Decisão e Estatística. Atualmente é editor do blog BI com Vatapá. Livro: BI COMO DEVE SER - www.bicomodeveser.com.br

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