A turma dos 30 anos pra cima são colecionadores de acrônimos. São tantos que alguém já contabilizou todas as possibilidades com 3 e 4 letras para avaliar se seríamos capazes de armazenar todos as possibilidades que o Marketing desenvolveria.
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Pois bem, entre a nova centena de novas tecnologia e os posicionamentos impressionantes feitos pelo quadrante mágico do GartnerGroup, uma que tem chamado a atenção é o BigData. Não pela tecnologia propriamente dita mas pelo contexto social. Creio que a última tecnologia que me chamou atenção sobre o possível desdobramento social foi a internet em escala. Na época chamei de a “Utopia da Internet”, onde defendia que a Internet um dia poderia individualizar as expressões populares através do voto direto.
Mas onde o BIGData pode, exatamente, apresentar este desdobramento social? Vamos avaliar o caso através de alguns pontos de vista.
O BIGData, em sua forma mais natural, é veiculado no mundo de negócios como uma tecnologia que proporciona o tratamento em massa de informações. Quando falamos em massa, falamos realmente em uma proposta onde seja possível capturar todos os dados que são gerados hoje por empresas, cidadãos e estado. Faço questão de classificar como Dado e não como informação pois existe um abismo entre estes conceitos nem sempre observados pelos vendedores. Prefiro nem invadir o tema conhecimento para não tornar a discussão ainda mais sem sentido. Voltemos ao ponto:
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O vendedor de BIGData não está mentindo. A promessa pode se tornar realidade. O nível de maturidade da Corporação, o esforço necessário e o investimento para que todas estas promessas se tornem realidade é um capítulo a parte. Por isso o texto faz referencia a Corporações, pois acredito que as Empresas, ainda não possuam os elementos, principalmente os financeiros, para tornar este desejo uma realidade.
Mas vamos agora explorar outros níveis, partindo do indivíduo, passando pelas micro-empresas, pelas empresas, pelos grupos e chegando nas grandes Corporações. Por outro lado, subindo do indivíduo, passando por municípios, por estados, por nação, continentes, até avaliarmos o contexto conectado de planeta.
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Snowden, em seu momento de coragem ou de insanidade, brindou a todos nós com a divulgação do que o líder mundial já ousava fazer com acesso a estes dados, fosse de maneira lícita ou ilícita, mas o fato, é que já acontece nos dias atuais.
Se um país onde a Liberdade é um dos pilares sagrados da cultura e da população, e o estado maior entende como seu direito, em nome da segurança nacional, espionar e bisbilhotar o cidadão comum, o que teremos na República das Bananas?
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No Chile, o cidadão já recebe seu imposto de renda quase pronto do governo em função do acesso as transações econômicas que o Estado possui. Aqui não é muito diferente. Creio que a principal diferença é nossa capacidade ou interesse no cruzamento das informações do cidadão comum.
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