[TENDÊNCIAS] 5 tendências do Business Intelligence para os próximos anos.

Fonte: Canaltech

A cada dia que passa os conceitos e soluções em geral são aperfeiçoados, inovados e expandidos para uma melhor aplicabilidade no dia a dia das pessoas que os utilizam. Isso é possível devido aos anseios e feedbacks fornecidos pelos os próprios usuários.
Com o Business Intelligence (BI) não é diferente. De alguns anos para cá muita coisa já mudou. Ideias, concepções, conceitos, ferramentas, técnicas, métodos etc. Tudo com foco na melhoria contínua para proporcionar uma adequada experiência aos usuários da solução.
Com vista nas necessidades e propósitos relacionadas ao BI, veremos a seguir algumas das tendências que irão direcionar (ou estão direcionando) esta solução analítica para os próximos anos:
  • BI nas nuvens: Começam a aparecer soluções nas nuvens para a utilização de BI. Contudo, o fator segurança anda sendo muito questionado e discutido no que diz respeito a confidencialidade da informação, que utiliza o meio público (Internet) para a propagação de dados estratégicos. Melhorias deverão ser aplicadas para que o BI utilizado nas nuvens, enfim, se firme no mercado.
  • BI móvel: Trata-se de uma realidade que será cada vez mais presente no mundo empresarial. Hoje usuários/gestores necessitam de mobilidade para a tomada rápida e eficiente de decisões. Isso requer ferramentas robustas que dão suporte a dispositivos móveis, como tablets e smartphones. Dessa forma a decisão é tomada de forma muito mais flexibilizada.
  • In-memory: Com o barateamento dos hardwares de memória RAM (Random Access Memory), tornou-se possível a manipulação de quantidades relevantes de dados de forma muito mais rápida do que o tradicional HD (Hard Disk). Nessa tecnologia, os dados são carregados na memória RAM e são manipulados de acordo com os desejos do usuário. Apesar da memória RAM ser volátil, técnicas cada vez mais sofisticadas estão permitindo que o dado seja atualizado e disponibilizado ao usuário de forma transparente, rápida e segura. 
  • Big Data: Tratando o BI como uma ciência de negócios, o termo Big Data ainda dará muito o que falar nos próximos anos e mostrar definitivamente sua serventia. As organizações começam a se preocupar com a aplicabilidade do conceito e não mais com a onda provocada pela expressão. Nos próximos anos, grandes volumes de dados, com diferentes formatos, estruturados ou não, e em tempo real serão priorizados por diversas empresas para aumentar a competitividade no mercado e alavancar os resultados organizacionais.
  • Self-Service BI: Esse abordagem vem ganhando força. Vem da possibilidade do usuário de negócio acessar e trabalhar com informações corporativas sem o envolvimento direto do profissional de BI. Hoje, muitas ferramentas tratam desse conceito de forma muito incipiente e deverão ser aperfeiçoadas para garantirem ao usuário uma interface mais amigável, necessária para a utilização intuitiva e fácil da solução. Assim os profissionais se preocupam mais em melhorar os serviços de BI, além de manter o ambiente robusto e com o nível de serviço contratado, e os usuário focam nas informações disponibilizadas. Essa abordagem já existe há algum tempo, mas nos próximos anos evoluirá para que os usuários consigam realmente andar com as “próprias pernas”.
O futuro promete grandes mudanças nesta área. As soluções de BI serão cada vez mais aperfeiçoadas e melhoradas no que tange ao empenho e intuitividade e com o foco cada vez maior no usuário final. Devemos estar atentos a essas tendências, pois são elas que irão definir, em breve, o diferencial competitivo que estarão à disposição das empresas no mercado.
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Sobre Grimaldo Oliveira

Mestre pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Curso de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) com o projeto “GESMOODLE – Ferramenta de acompanhamento do aluno de graduação, no ambiente virtual de aprendizagem(MOODLE), no contexto da UNEB“. Possui também Especialização em Análise de Sistemas pela Faculdade Visconde de Cairu e Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal da Bahia. Atua profissionalmente como consultor há mais de 15 anos nas áreas de Data Warehouse, Mineração de Dados, Ferramentas de Tomada de Decisão e Estatística. Atualmente é editor do blog BI com Vatapá. Livro: BI COMO DEVE SER - www.bicomodeveser.com.br

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