[INTERFACE] A ordem do momento para BI: Tem que ser fácil de usar

Fonte: InformationWeek


Executivos da indústria dizem que usuários de BI colocam como prioridades desempenho e facilidade de uso. E, ao que tudo indica, isso tem sido comprovado em projetos. Das apresentações que a InformationWeek Brasil assistiu durante o MicroStrategy World, em Miami (EUA), a maioria citou esses dois pontos como sendo essenciais para o sucesso do projeto.
A TIM, por exemplo, como apresentou o engenheiro de telecomunicações, Cesar Mansur Souza, optou por um projeto onde, na tela de um smartphone ou tablet, o executivo, a partir de uma tela simples e com poucas opções, consulta desempenho das redes 2G e 3G ou de como anda os serviços de valor agregado, como SMS e MMS.
O número de informações é grande, mas o usuário chega a elas sem qualquer dificuldade, seja via opções genéricas ou pelos filtros, que permitem refinar por Estado, cidade, tipo de serviço, entre outros. A meta agora é ampliar a análise da rede por meio da ferramenta.
É como frisou a diretora de pesquisa do Gartner, ao participar da conferência: “Precisa ser fácil de usar, ter interface amigável e acesso rápido, senão não terá adoção. Os dispositivos móveis propiciam isso também. Os usuários de BI são impacientes e não querem manual. O critério número um de escolha é usabilidade, ou seja, fácil de usar.”
No caso da PayPal, Anil Gandham, gerente de business intelligence da companhia, lembrou que escala e desempenho eram fundamentais, por estarem ligados ao core da empresa. Como o usuário móvel não tem paciência ao manusear aplicações, foi preciso investir forte em desempenho, com capacidades in-memory, agregação inteligente e gerenciamento de expectativas. “Conseguimos resposta às solicitações num tempo de dois a três segundos.”
A interface foi totalmente pensada em algo fácil de usar e no que o especialista chama de arquitetura plug-in. Ele prezou ainda pela flexibilidade.
“Quando se pensa em reports de BI, mobilidade muda o uso, a começar pela espera para que as informações cheguem. Os aplicativos vão para executivos e clientes, o tempo de resposta tende a diminuir muito. Por anos entregamos reports impressos e com muitas páginas. Com tablets, isso mudou. As aplicações convertem os relatórios de inteligência impressa para multimídia e interativa”, exalta Michael Saylor, CEO e co-fundador da MicroStrategy, referendando o trabalho dos departamentos de TI e aquilo que já é mostrado pelos institutos de pesquisa.
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Sobre Grimaldo Oliveira

Mestre pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Curso de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) com o projeto “GESMOODLE – Ferramenta de acompanhamento do aluno de graduação, no ambiente virtual de aprendizagem(MOODLE), no contexto da UNEB“. Possui também Especialização em Análise de Sistemas pela Faculdade Visconde de Cairu e Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal da Bahia. Atua profissionalmente como consultor há mais de 15 anos nas áreas de Data Warehouse, Mineração de Dados, Ferramentas de Tomada de Decisão e Estatística. Atualmente é editor do blog BI com Vatapá. Livro: BI COMO DEVE SER - www.bicomodeveser.com.br

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