[OPORTUNIDADE] No Brasil, novos setores começam a procurar soluções analíticas e preditivas

Fonte: ItWeb

IBM destaca amadurecimento de ferramentas de BI e BA em bancos, telcos e varejos. Bens de consumo e manufatura começam a buscar aplicações

Quando se fala em projetos envolvendo soluções de inteligência analística, o Brasil segue a lógica com as verticais de serviços financeiros, telecomunicações e varejo puxando a adoção tecnológica. A justificativa é simples: tratam-se de indústrias que manejam grandes volumes de dados. Algumas empresas no País, inclusive, são citadas como referência pela IBM. É o caso do Itaú - que segundo a fabricante possui um dos maiores e mais sofisticados data warehouses do mundo - e da rede varejista Casas Bahia, pela complexidade e eficiência que trabalha informações.

A fabricante, contudo, começa a perceber outras indústrias interessadas em começar a explorar o universo de soluções analíticas e preditivas. "Estão surgindo projetos junto a indústrias de bens de consumo, que tentam conhecer clientes finais e a melhor forma de trabalhar junto ao varejo, e de manufatura, que também começam a olhar para essas soluções em busca de melhores processos na linha produtiva e da cadeia de fornecimento", comenta Katia Vaskys, que trocou o comando da Teradata Brasil pela área de consultoria da IBM em meados de abril de 2010, liderando uma equipe de consultoria focada em projetos de gestão da informação e inteligência analítica no Brasil e América Latina.

"A grande chave para um projeto desse tipo", diz a executiva, "é o entendimento dos requerimentos de negócio. cada indústria tem seus indicadores principais, que precisam ser monitorados". Comparando modelos tradicionais de Business Intelligence com a promessa da indústria de entregar cada vez mais ferramentas preditivas, Katia cita como diferente necessidade que a complexidade econômica moderna impõem as corporações para tratar sua massa de dados de forma ágil para conseguirem se destacar.

As abordagens para inserção desse tipo de solução também é diferente. "Os projetos começam, agora, olhando para a empresa e o ambiente onde ela está inserida. A partir desse planejamento, se constroem métricas para, então, colocar uma agenda de gestão da informação", ilustra, salientando que a área onde atua na IBM vem recebendo grande demandas para construção de estratégia de informação.

"Quando falamos de BAO (sigla para Business Analytics and Optimization), mais importante do que fazer a implementação de uma ferramenta, é a otimização. Uma solução analítica só tem valor se transformar a forma de atuação da empresa através da otimização do uso da informação", complementa.
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Sobre Grimaldo Oliveira

Mestre pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Curso de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) com o projeto “GESMOODLE – Ferramenta de acompanhamento do aluno de graduação, no ambiente virtual de aprendizagem(MOODLE), no contexto da UNEB“. Possui também Especialização em Análise de Sistemas pela Faculdade Visconde de Cairu e Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal da Bahia. Atua profissionalmente como consultor há mais de 15 anos nas áreas de Data Warehouse, Mineração de Dados, Ferramentas de Tomada de Decisão e Estatística. Atualmente é editor do blog BI com Vatapá. Livro: BI COMO DEVE SER - www.bicomodeveser.com.br

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