[EVOLUÇÃO] Novo Oracle 18c usa machine learning para trabalhar de forma autônoma


Fonte:ComputerWorld




Larry Ellison, co-fundador da Oracle e seu atual CTO, é conhecido no cenário global pela postura agressiva e assertiva sobre seus produtos e seus concorrentes. Ellison é o Tony Stark (Homem de Ferro) da vida real. Não tem travas na língua. Suas apresentações durante a abertura do Oracle OpenWorld (OOW), em San Francisco, invariavelmente geram polêmica e agitação.
E na noite deste domingo, 1 de outubro, ao falar para os 60 mil participantes do OOW 2017, Ellison não desapontou. O executivo anunciou o novo Oracle 18c, o Oracle Autonomous Database Cloud, que usa machine learning para trabalhar de forma autônoma na sua própria otimização e administração e também na detecção e aplicação de patches contra ataques de cibersegurança de dados.
“Eu não uso a palavra revolucionária para novas tecnologias todo ano aqui na Oracle OpenWorld porque não existem tantas novas tecnologias revolucionárias assim. Mas esta é", disse Ellison sobre o uso de machine learning no Oracle Autonomous Database Cloud. 
Por causa dessa camada de inteligência artificial, o Oracle 18c dispensa o envolvimento humano nas tarefas de ajustes no tamanho da cloud, aplicação de upgrades, aplicações de correções de segurança e ajustes finos. Ele faz isso enquanto está rodando, sem precisar de downtime e sem correr o risco de erro humano no processo e sem precisar de pessoas testando a performance.
O piloto não sumiu, evoluiu
Com o uso da tecnologia de machine learging, "não teremos mais erro do piloto, porque não teremos piloto", diz Ellison. "Por conta disso garantimos no SLA a disponibilidade do banco em 99,995% do tempo, o que significa menos de 30 minutos por ano em downtime". 
Será o fim do emprego de gestor de banco de dados? Para Larry Ellison na verdade é o momento de evolução desse indivíduo, que ficaria com tempo livre para dedicar-se a tarefas mais nobres ou estratégicas como segurança e planejamento da estratégia de analytics. “Vocês verão uma migração, uma evolução dos conhecimentos sobre banco de dados, na qual o foco passa a ser mais no design e esquematização do database, nos diferentes tipos de analytics de dados, incluindo machine learning; e na criação de novas políticas sobre missão crítica e recuperação de desastres.”
Eliminar a intervenção humana também é uma forma, segundo Ellison, de evitar ataques contra os dados de dentro da corporação, um problema mais comum do que as empresas gostariam, e de eliminar os riscos de ataques que acontecem por conta do downtime na hora de aplicar patches de segurança.
Com os novos atributos de machine learning, o Oracle 18c passa a ser capaz de identificar um ataque aos dados por conta de mudança de padrões de comportamento dos seus usuários ou das consultas, por exemplo. Nesta terça-feira, 3 de outubro, Larry Ellison volta ao palco do Oracle OpenWorld 2017 para endereçar o produto específico de segurança que vai dar ao Oracle Autonomous Database Cloud poder de aplicar ajustes de segurança em tempo real sem parar de funcionar.
Elástico e muito mais barato
Os atributos de automação da Oracle Autonomous Database Cloud fazem do novo banco dados uma plataforma extremamente elástica, capaz de rapidamente adaptar-se a diferentes workloads sem desperdiçar recursos ou tempo. 
“Esse negócio é verdadeiramente elástico, instantâneamente elástico. Portanto você nunca vai provisionar mais recursos do que precisa. É realmente computação on-demand", disse Ellison, voltando suas baterias contra o concorrente, a AWS e sua cloud elástica.
Para provar que a nuvem da Oracle tem muito mais vantagem para os clientes do que a nuvem da Amazon na hora de rodar seu banco de dados, Larry Ellison comandou no palco uma série de testes de workloads comparando a performance das plataformas Oracle Database on Oracle Cloud e Oracle Database rodando na Amazon Relational Database Service (RDS).
Os números apontam para dez vezes menos tempo em média e de cinco a oito vezes menos custo para rodar o mesmo workload na nuvem da Oracle comparada com a AWS. "Esqueça o SLA e a disponibilidade de 99,995% se quiser, pense no seu bolso. Garantimos mais performance por muito menos custo", disse Elllison, prometendo garantir por escrito, no contrato, que o custo dos clientes que migrarem para a nuvem da Oracle será metade do que pagariam na Amazon.
O produto chega em dezembro de 2017 para data warehouse e em junho de 2018 para processamento de workloads de transações online.
Compatilhe no Google Plus

Sobre Grimaldo Oliveira

Mestre pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Curso de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) com o projeto “GESMOODLE – Ferramenta de acompanhamento do aluno de graduação, no ambiente virtual de aprendizagem(MOODLE), no contexto da UNEB“. Possui também Especialização em Análise de Sistemas pela Faculdade Visconde de Cairu e Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal da Bahia. Atua profissionalmente como consultor há mais de 15 anos nas áreas de Data Warehouse, Mineração de Dados, Ferramentas de Tomada de Decisão e Estatística. Atualmente é editor do blog BI com Vatapá. Livro: BI COMO DEVE SER - www.bicomodeveser.com.br

0 comentários: