[PREOCUPA] Os motivos para o fracasso do BI nas organizações

Fonte: CANALTECH

 Business Intelligence
Por Diego Elias
Infelizmente muitas das iniciativas de Business Intelligence (BI) não alcançam o sucesso. São diversos os motivos que fazem as implementações dessas soluções falharem. Mas afinal, o que as levam ao fracasso?
Primeiramente devemos entender o que fazem as organizações adotarem essa solução. Entre os motivos estão o aumento da produtividade, minimização dos riscos, assertividade das decisões, velocidade das respostas, visualização de tendências e diminuição de custos.
As empresas buscam no BI formas para melhorar o desempenho organizacional e o diferencial competitivo. Apesar das vantagens e benefícios encontrados nesta solução, algumas tentativas de adoção não vão adiante devido a barreiras encontradas pelo percurso.
As dificuldades mais comuns são encontradas dentro da própria organização (ambiente interno). Entre elas estão a barreira cultural, falta de visão estratégica, inexistência ou má qualidade dos dados, centralização da solução e escolha incorreta da ferramenta de BI para os usuários.
O BI interfere na forma que a organização pensa e age no dia a dia. E, como toda mudança, há empecilhos a serem enfrentados. A barreira cultural na empresa é um grande problema a ser encarado. Muitas empresas não são preparadas o suficiente para mudanças. Não que toda mudança seja benéfica, mas não estar aberto para as oportunidades é um fator crítico, que não só pode levar a iniciativa ao fracasso, como toda a empresa.
Muitas pessoas não querem mudar sua forma de trabalho pelo enraizamento do processo atual e pela comodidade de continuar como está. Também, muitas vezes, é devido a insegurança de terem seus trabalhos ameaçados pela nova tecnologia, o que na maioria das vezes não tem fundamento algum.
A visão gerencial é fundamental para o sucesso do BI. Isso porque é uma premissa básica a iniciativa ter o apoio da alta gestão. Se ela mesma não vislumbrar a potencialidade da oportunidade de adoção de uma solução de BI, provavelmente fracassará por não conseguir ultrapassar nem mesmo a primeira barreira elencada (barreira cultural).
Do ponto de vista técnico, o profissional de BI deve estar preparado para enfrentar algumas situações indesejadas. Antes mesmo de iniciar a construção propriamente dita, deve-se analisar a fonte de dados e verificar a viabilidade que os dados possuem em alcançar as necessidades da empresa. Os dados também devem fornecer veracidade, pois sem a fidelidade das informações o BI não possui valor algum.
É importante também o profissional conhecer bem os usuários, suas necessidades, limitações e desejos. Lembrando sempre que a disseminação ajuda na propagação e fortalecimento da solução na organização. A restrição a apenas um único usuário se torna crítica, pois além da empresa não se beneficiar efetivamente da potencialidade da solução, a saída do utilizador da solução caracteriza, normalmente, o fim do BI na organização.
Conhecendo o usuário, o profissional também saberá prover a ferramenta mais adequada. A escolha da ferramenta errada pode frustrar os utilizadores, que, consequentemente, podem ignorar o BI e voltar às suas antigas planilhas.
Enfim, é importante a organização ter a capacidade de se adaptar a mudanças. E se tratando de cultura, apenas a alta gestão possui forças para mudar o cenário. Ela deve ser a patrocinadora e entender a importância de todo o processo para a empresa. O profissional de BI deve também analisar com cautela as circunstâncias dos dados e usuários, para efetuar as devidas objeções e prover a melhor ferramenta para a organização. Com esse espírito, provavelmente a solução de BI, ou qualquer outra iniciativa, alcançará aceitação e sucesso.
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Sobre Grimaldo Oliveira

Mestre pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Curso de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) com o projeto “GESMOODLE – Ferramenta de acompanhamento do aluno de graduação, no ambiente virtual de aprendizagem(MOODLE), no contexto da UNEB“. Possui também Especialização em Análise de Sistemas pela Faculdade Visconde de Cairu e Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal da Bahia. Atua profissionalmente como consultor há mais de 15 anos nas áreas de Data Warehouse, Mineração de Dados, Ferramentas de Tomada de Decisão e Estatística. Atualmente é editor do blog BI com Vatapá. Livro: BI COMO DEVE SER - www.bicomodeveser.com.br

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