[MUDANÇA] Consultoria Aponta Fortes Mudanças no BI

Fonte: Segs



Modelo de mapeamento histórico, que tem raízes em tecnologias de 20 anos atrás, está passando por forte revisão, em função das novas tecnologias preditivas, afirma especialista em tecnologia de dados
Cerca de 20 anos após o início da sua disseminação nas grandes e médias empresas, a tecnologia de BI (Business Intelligence) deixou de ser uma prerrogativa dos usuários mais modernos para se tornar algo praticamente obrigatório no ambiente corporativo. 
 
Ocorre porém que, com o avanço das novas tecnologias de análise de dados em baixa latência (ou praticamente em tempo real), já existe quem avalie que o tradicional modelo BI está entrando em fase de radical virada tecnológica. Nesse movimento cada vez mais vigoroso, afirmam os especialistas, o BI tradicional está  cedendo o seu lugar para ferramentas bem mais evoluídas.
 
Um exemplo desta avaliação é dado pela MD2, empresa de consultoria com grande tradição na implementação de soluções de dados – inclusive com foco em BI -  e que agora está apostando no avanço do Business Analytics (BA) como tendência irrefreável. Pelos prognósticos da empresa, tecnologias como esta, associadas às novas maneiras de se encarar os dados estratégicos, já estão configurando o surgimento de uma vertente que a MD2 denomina como “BI 2.0”. 
 
“A tecnologia de BI trouxe um avanço considerável para a competitividade dos negócios, mas foi desenvolvida num ambiente de recursos computacionais de duas décadas atrás. Com isto, ainda hoje carregaria limitações dessa época se não incorporasse novos conceitos relacionados ao enorme avanço da computação e da Internet”, assinala Márcio Guerra, diretor da MD2. 
 
Segundo o executivo, por trás do tradicional modelo de BI está a proposta – correta – de se organizar a informação em históricos dinâmicos, com base em eventos altamente recentes, e criar relatórios precisos e amigáveis para a boa tomada de decisão.
 
“Mas este excelente recurso de análise histórica do negócio, hoje, é apenas um componente das tecnologias preditivas, que estão muito mais preocupadas em se adiantar aos eventos do que em apenas reagir a eles”, explica Guerra. 
 
Com base em tal raciocínio, o diretor da MD2 posiciona o antigo BI como uma tecnologia de apoio à decisão com base em fatos passados, ainda que muito “frescos”,  enquanto o novo modelo de BI 2.0 se direciona pra descrever e entender fenômenos que ainda “devem ocorrer”. 
 
Como exemplo desta tendência, Márcio Guerra menciona o atual “boom” de tecnologias de “forecasting” (ou previsão de demandas) que estão revolucionando as práticas de planejamento do negócio e que apresentam índices de acerto surpreendentemente maiores que os obtidos através da análise artesanal de gráficos oferecidos pelo antigo BI.
 
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Sobre Grimaldo Oliveira

Mestre pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Curso de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) com o projeto “GESMOODLE – Ferramenta de acompanhamento do aluno de graduação, no ambiente virtual de aprendizagem(MOODLE), no contexto da UNEB“. Possui também Especialização em Análise de Sistemas pela Faculdade Visconde de Cairu e Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal da Bahia. Atua profissionalmente como consultor há mais de 15 anos nas áreas de Data Warehouse, Mineração de Dados, Ferramentas de Tomada de Decisão e Estatística. Atualmente é editor do blog BI com Vatapá. Livro: BI COMO DEVE SER - www.bicomodeveser.com.br

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