[MERCADO] Carreira na Área de BI


Fonte: Targettrust


– Cargos de BI:
De forma geral podemos dizer que existem dois caminhos para um profissional de BI, o de analista e o de administrador de sistemas de Business Intelligence.
A função de Analista de BI segue quase paralela a de um analista de sistemas, sendo esse quase sempre o cargo na qual boa parte dos profissionais derivou. Nessa função o profissional deverá montar os modelos de negócio, levantamento de requisitos, criação de cubos de dados e templates de relatórios que precisarão abordar todos os cenários previamente definidos. Resumindo, sua responsabilidade é montar um modelo de BI capaz de responder todas as perguntas que os clientes ou os executivos sejam capazes de realizar.
Já o administrador de BI cuida da parte operacional do negócio, permissões, administração, espaço, implementação de mudanças, tuning, configuração de ambiente e instalação dos softwares e ferramentas de integração.Devido à necessidade de conhecimento de servidores Unix e Windows e banco de dados seus profissionais geralmente são ex-administradores de banco de dados ou ex-administradores de sistemas. Resumindo, sua responsabilidade é cuidar de toda a parte técnica da infraestrutura para que o modelo de BI criado pelo analista sempre esteja seguro, disponível, rápido e seja capaz de crescer sem causar impactos.
– Faixa Salarial:
Conforme explicamos existem duas divisões dentro da área de BI, a de administração e manutenção e a de análise, portanto temos duas faixas salariais distintas. Para um analista de BI júnior tem uma média salarial de $91.000 ao ano, no Brasil esse valor seria de R$4.500 a R$5.600 por mês. Já um administrador de banco de dados voltado para BI tem uma média salarial de $118.000 ao ano, no Brasil esse valor seria R$5.500 (média) por mês.
A diferença salarial pode ser explicada por que um administrador de BI não é um profissional júnior, ele geralmente já trabalhava como administrador de sistemas ou administrador de banco de dados, portanto já se enquadraria como um profissional pleno. Porém como é uma área relativamente nova e que conta com pouquíssimos profissionais qualificados esses valores geralmente são inflacionados, portanto não é difícil encontrar alguém com boa formação e certificações ganhando 25% a 35% mais que um DBA ou analista de sistemas.
– Mercado de trabalho:
Apesar da importância de uma área destinada a BI ser inquestionável para toda e qualquer empresa, a implantação dessas ferramentas requer geralmente um altíssimo investimento, tanto em licenças quanto em hardware e treinamento. Afinal para um ambiente de BI bem configurado requer quase sempre storage, mainframes, alguns servidores exclusivos e um time de profissionais para administrar, analisar e criar os sistemas. Isso sem falar que uma boa infraestrutura de rede e de banco de dados são pré-requisitos básicos.
Portanto as empresas que demandam por profissionais do setor são geralmente consultorias ou grandes companhias, geralmente multinacionais. Com isso o mercado de trabalho não é tão rico quanto de um DBA ou analista de sistemas, porém essas empresas estão sempre dispostas a contratar o que há de melhor no mercado, independente do preço.
– Como começar:
Independente da opção do profissional pela parte de análise ou de administração existe um denominador comum entre as duas. O primeiro, fundamental e essencial requisito para quem deseja atuar na área é o inglês. Por incrível que pareça esse ainda é um grande diferencial em TI, se você não possui inglês no mínimo avançado, se matricule agora em um curso.
Conforme falei a área é relativamente nova no país, existem pouquíssimos cursos disponíveis e o material nacional é escasso e muitas vezes incompleto. Portanto você precisará recorrer a livros e treinamentos em inglês. Além disso, ao contrário de outras áreas onde um inglês intermediário pode ser suficiente, em BI você trabalhará em uma grande companhia, geralmente uma multinacional, portanto é provável que você tenha que se comunicar com clientes, parceiros ou suporte técnico ao redor do mundo. Com isso não basta bom conhecimento em leitura e escrita, fluência na língua é recomendada e muitas vezes visto como requisito mínimo na hora da contratação.
Em termos de conhecimento técnico o recomendado é possuir um forte conhecimento em banco de dados relacional. Independente da área de BI que você deseja seguir, conceitos de normalização, relacionamento, tuning deve ser implícito para você. Afinal estávamos falando de bases de dados com registros de décadas, tabelas com bilhões de registros, uma simples query não otimizada pode ser o suficiente para derrubar um mainframe.
Apenas depois de ter inglês no mínimo avançado e sólidos conhecimentos em banco de dados eu me preocuparia em estudar análise de dados ou administração de servidores dependendo da área que desejas seguir.
O maior problema de BI para quem está começando são as diversas plataformas disponíveis no mercado, o escopo vai de servidores com Windows a N versões de Unix e ferramentas como Oracle, MS SQL, Cognos Crystal Reports, Actute, Hyperion, SAS e tantas outras.Felizmente a demanda por profissionais do setor é tanta que basta inglês, conhecimento de banco de dados e uma formação universitária para estar empregado. Apenas depois disso eu procuraria me especializar em uma determinada ferramenta ou empresa.

Fonte: FORUM PCs – Tecnologia e Informação

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Sobre Grimaldo Oliveira

Mestre pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Curso de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) com o projeto “GESMOODLE – Ferramenta de acompanhamento do aluno de graduação, no ambiente virtual de aprendizagem(MOODLE), no contexto da UNEB“. Possui também Especialização em Análise de Sistemas pela Faculdade Visconde de Cairu e Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal da Bahia. Atua profissionalmente como consultor há mais de 15 anos nas áreas de Data Warehouse, Mineração de Dados, Ferramentas de Tomada de Decisão e Estatística. Atualmente é editor do blog BI com Vatapá. Livro: BI COMO DEVE SER - www.bicomodeveser.com.br

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