Caros leitores, em primeiro lugar eu gostaria de desejar a todos um ótimo 2015. Para começar o ano com tudo, nada melhor que um artigo falando sobre as diferenças entre BI e Data Discovery.
A grande motivação para este artigo são as várias dúvidas e confusões entre os conceitos que observamos diariamente, tanto em conversas com outros profissionais de BI, quanto nas mídias sociais, fóruns e etc. É comum vermos profissionais colocando o Data Discovery (ou Big Data) numa posição de disputa com o Business Intelligence tradicional.
É importante compreendermos que o Data Discovery é um complemento do BI tradicional, até mesmo porque possuem diferenças conceituais substanciais. Este, inclusive, é o discurso adotado pela Oracle, que possui ferramentas tanto para BI (OBIEE 11g) quanto para Data Discovery (Endeca). Desta forma você leitor pode pensar: “- Mas claro que o discurso da Oracle é esse, já que há interesse na venda de ferramentas, não é?” Pois digo que não!
O BI tradicional tem a função de consolidar as informações reais das organizações. Informações provenientes das bases de dados transacionais e demais legados. Ou seja, o BI tradicional trata todo dado que pode ser extraído de dentro das empresas e estruturado em uma base centralizada, possibilitando a chamada “visão única da verdade“.
Já o Data Discovery analisa informações provenientes de origens não estruturadas, tais como: mídias sociais, documentos dos mais diversos formatos (PDF, XML, DOC, CSV, etc), páginas da internet e etc. Como o próprio nome diz, o grande objetivo deste tipo de análise é descobrir dados e consequentemente criar perguntas novas em relação a elas. No BI tradicional as perguntas já são conhecidas.
O entendimento destes conceitos nos ajuda a compreender o cenário que vivemos. Com isso ficamos mais críticos e podemos filtrar melhor o turbilhão de informações que recebemos todos os dias.
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