[INTELIGÊNCIA] De caçadores de dados a tomadores de decisões: BI no departamento financeiro

Fonte: Inteligência de Negócios

Marketing, Vendas, RH, Produção, Compras, Logística, Operações e Desenvolvimento são apenas alguns dos clientes do departamento financeiro das grandes empresas. Cada uma dessas áreas tem metas a serem batidas, processos a serem consolidados e mais inúmeras questões a serem resolvidas e que o financeiro precisa acompanhar. Portanto, é dele a responsabilidade de ajudar cada um desses departamentos a se organizarem, disponibilizando, com a ajuda da TI, os dados necessários.
Essa organização é um trabalho e tanto de logística: envolve conseguir separar as informações que cada área pode e precisa ter acesso, sem comprometer a exposição de dados mais sigilosos, como orçamentos e salários.
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Os caçadores de informação

A ajuda do departamento de Tecnologia da Informação na separação desses dados é de extrema importância para o financeiro.  Imagine disponibilizar todos os dados para os departamentos sempre no primeiro dia do mês para que cada área apresente seu relatório dali cinco dias? É um processo complexo.
Grande parte do seu tempo é gasto na coleta de dados, sua consolidação e produção demorada de relatórios. Resta pouco tempo para o que é mais importante: a análise destes dados de maneira consistente, para produzir conhecimento que auxilie na tomada de decisões e na identificação proativa de problemas e oportunidades.
No processo ainda são criados silos de informação. O departamento financeiro acaba tendo o monopólio dos dados, já que os relatórios são de difícil entendimento para as demais áreas da empresa. A informação não é apresentada de uma forma que possa ser facilmente apreendida e incorporada no processo decisório de todos os setores.


Como o Business Intelligence muda a forma de produzir informação

Rapidez, padronização, interatividade e formato gráfico são os principais benefícios que a área financeira ganha na implementação de uma solução de BI.
Os recursos poderosos deste tipo de ferramenta permite automatização e padronização dos processos complexos de consolidação de informações, rapidez na elaboração de relatórios e demonstrativos e distribuição automática para os seus clientes observando todos os critérios de permissão de acesso. A utilização de uma interface interativa e gráfica faz com que estes relatórios e demonstrativos sejam entregues no formato mais adequado para o seu cliente interno, além de promover a exploração dos dados que originaram os resultados apontados.
Com a automação dos processo de consolidação, elaboração e distribuição, a área financeira passa a ter mais tempo para analisar e contribuir com informações mais estratégicas, assumindo então um papel ainda mais importante para a empresa.
Munido de dados e análises quase em tempo real, o CFO pode fornecer informação importante para os principais executivos de várias áreas. Ele passa a ser o responsável por embasar decisões sobre viabilidades, mudanças e  impactos de mercado, por exemplo.
No lugar de um caçador de dados, que batalha diariamente para consolidar informações sobre o passado, a empresa ganha um financeiro com participação estratégica na criação de um futuro com resultados melhores.
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Sobre Grimaldo Oliveira

Mestre pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Curso de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) com o projeto “GESMOODLE – Ferramenta de acompanhamento do aluno de graduação, no ambiente virtual de aprendizagem(MOODLE), no contexto da UNEB“. Possui também Especialização em Análise de Sistemas pela Faculdade Visconde de Cairu e Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal da Bahia. Atua profissionalmente como consultor há mais de 15 anos nas áreas de Data Warehouse, Mineração de Dados, Ferramentas de Tomada de Decisão e Estatística. Atualmente é editor do blog BI com Vatapá. Livro: BI COMO DEVE SER - www.bicomodeveser.com.br

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