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Os investimentos em Business Intelligence (BI) e sistemas analíticos devem preencher muitas das lacunas tecnológicas dos CFOs, de acordo com um estudo realizado pelo Gartner e pela Financial Executives Research Foundation (FERF), afiliada de pesquisas da Financial Executives International (FEI). A pesquisa aponta que 15 dos 19 principais processos de negócio que os CFOs identificaram como os que precisam de um maior suporte tecnológico são atendidos pelas tecnologias de BI, sistemas analíticos e gestão de performance. Esse é um dos temas que serão discutidos na Conferência Gartner BI e Gestão da Informação, nos dias 4 e 5 de junho, no Sheraton São Paulo WTC Hotel.
“As respostas do estudo 2013 Gartner FEI CFO Technology estão em linha com os resultados de anos anteriores e apontam as aplicações de Business Intelligence, sistemas analíticos e comerciais como as principais áreas de investimento e foco”, diz João Tapadinhas, chairman da Conferência Gartner BI & Gestão da Informação. Entre as 20 áreas escolhidas pelos CFOs, 12 podem ser atendidas e aprimoradas com investimentos em BI e sistemas analíticos.
A pesquisa também mostrou que a principal área de negócio que precisa de investimentos em tecnologia é a que facilite as análises e a tomada de decisão (59%, acima dos 57% registrados em 2012), seguida pelo monitoramento contínuo da performance dos negócios (50%) e pela colaboração e gestão de conhecimento (45%, abaixo dos 52% registrados em 2012).
Esses resultados permanecem em linha com os obtidos nos últimos cinco anos, mostrando que as empresas ainda estão trabalhando para fazer progressos em BI e sistemas analíticos. Muitas organizações de TI fizeram investimentos iniciais, mas elas tendem a focar nas táticas e não atendem às questões mais fundamentais de qualidade e consistência dos dados, que requerem um trabalho conjunto dos CFOs, das equipes de finanças e dos especialistas em BI.
Do ponto de vista empresarial, as aplicações comerciais e de BI seguem como prioridade dos CFOs para investimentos em TI, embora sejam menores do que em 2012. O Gartner acredita que isto se deve à importância crescente das tecnologias de Nexus, pois essas escolhas aumentaram em 2013.
“Os resultados do estudo sugerem que o CFO priorize as aplicações comerciais mais do que o CIO”, afirma Tapadinhas. Caso o CIO não entenda a importância dessa tecnologia, o CFO deve patrocinar suas próprias iniciativas, sem envolver a equipe de TI no processo. Isto demonstra que BI se torna, cada vez mais, uma responsabilidade do CFO e da área de negócio do que do CIO.
De acordo com o estudo, os projetos de gestão da performance corporativa (da sigla CPM, em inglês) são os mais importantes na lista de iniciativas de BI dos CFOs. As quatro principais prioridades dessa área são atendidas pelas suítes de CPM, incluindo performance scorecards, orçamentos, planejamento e previsão, consolidação financeira e gestão da lucratividade.
O estudo também apontou que o nível de entendimento dos CFOs sobre as Forças Nexus está influenciando na priorização de investimentos. As empresas estão enfrentando o desafio de se adaptarem ao uso das forças convergentes (redes sociais, mobilidade, Nuvem e análise de informações), o que resulta o crescimento dessa adoção. As redes sociais registraram uma adesão inferior em termos de iniciativas tecnológicas, mas a mobilidade, a Nuvem (incluindo software como serviço [SaaS]) e a análise de informações são prioridades.
“Os CFOs têm grande interesse em tecnologias móveis e de Nuvem. O software como serviço (e a entrega baseada em Nuvem) começa a afetar as aplicações comerciais. Muitos CFOs usam dispositivos móveis e estariam interessados em ter acesso a informações chave dos negócios utilizando essas ferramentas”, diz Tapadinhas. Os CIOs deveriam usar esse interesse para mostrar como investimentos maiores em tecnologia móvel e Nuvem poderiam trazer benefícios para toda a empresa.
Embora essas capacidades do Nexus serão uma preocupação maior em 2014, é importante que as organizações de TI informem como as plataformas de negócio mais eficazes podem ser alavancadas para fornecerem arquiteturas melhores às aplicações comerciais, que são a principal questão para os CFOs. Dentro deste cenário, seria sensato incluir o CFO na implementação de dispositivos móveis para que eles tenham acesso às informações analíticas e financeiras. Mas, é importante entender que os CFOs são céticos quanto ao potencial das tecnologias sociais, portanto todos os investimentos nessa área devem estar associados às estratégias comerciais.
A influência dos CFOs sobre TI é consistente e está aumentando em muitas empresas. O estudo aponta que um grande número de CFOs têm sua própria função de TI. Além disso, mostra que 39% das organizações de TI se reportam ao CFO atualmente. Esse alto nível de subordinação aos CFOs demonstra a necessidade que as empresas têm de garantir que seus CFOs sejam instruídos em tecnologia, e ressalta o quanto é crítico que CIOs e CFOs tenham um entendimento comum de como alavancar a tecnologia empresarial.
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