A montanha de informações armazenadas mundo afora começa tirar o sono de alguns e despertar interesse em outros. Estima-se que o volume de dados dobre a cada dois anos. A IDC projeta 1,8 zettabyte criados e replicados em 2011. A questão, carinhosamente batizada de Big Data, ganha viés de oportunidade quando se pensa na possibilidade de extrair valor do caos, tirando dele conhecimento para os negócios.
A Softtek não apenas começa a observar, mas preparar-se para cenários desse tipo. “Estamos tentando migrar a área de serviços para questões que estão bombando no mercado”, sinaliza Marco Brittes, diretor de operações da área de business intelligence da provedora. Dentro do mesmo contexto, por exemplo, há questão de quatro meses, a companhia começou a se organizar para atender uma expectativa de demanda vinda da integração entre ferramentas de BI com redes sociais.
O executivo lembra que as tecnologias analíticas passam por evoluções para suportar um cada vez maior volume de dados desestruturados. Ele cita como exemplo que o trabalho nas redes sociais ainda é algo muito humano e “todos os grandes fornecedores já tem ferramentas com recursos para isso, mas não há uso em larga escala”. Portanto, o assunto continua sendo tratado como inovação dentro da fornecedora.
Serviços de BI representam 15% das receitas da Softtek no Brasil, crescendo negócios a uma taxa anual na casa dos 20%. Atualmente, o diretor calcula que existam 40 clientes ativos na área. De acordo com Brittes, mesmo com apostas em novas frentes, o que tem puxado projetos ainda relaciona-se a construção de data warehouses (DW) e integração de sistemas.
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