Você já passou por um processo de levantamento de informações que farão parte da criação de um Data Warehouse/Data Mart? Pois bem, não é uma tarefa muito fácil. Nos livros de cabeceira e nas dicas dos grandes mestres “jedais” do Data Warehouse, a ideia básica é: deve-se unir em uma mesma sala todos os gestores de negócios interessados na criação do projeto. Isto mesmo: todos! A ausência de um gestor importante para a construção do banco de dados consolidado irá fazer com que você ouça ao final que estão faltando dados. E isso é crítico e determinante para a adesão do gestor no uso da solução.Aqui, devemos identificar as partes interessadas do processo de BI. Precisamos saber quem são os principais beneficiados da solução, além de adquirir o apoio total da alta gestão. Devemos mostrar os benefícios que o projeto trará para a organização, além de promover discussões sobre os diversos assuntos relacionados à gestão através dos indicadores.
Para facilitar a sua vida e a dos gestores da empresa onde você irá desenvolver projetos de Data Warehouse, foi desenvolvida a Matriz de Necessidades. Depois de muito pensar, aproveitou-se algo que já existia na área, conhecido como Bus Matrix que estabelece a definição dos grupos de Dimensões e Fatos, estruturados de forma mais categorizada, simples e intuitiva.Precisamos fazer rodadas interativas com os usuários ou gestores de negócios e, se possível, com a participação do patrocinador. Não nos preocuparemos com a viabilidade das informações neste momento, os gestores tem livre explanação daquilo que os interessa. Possa ser que desejem um dado que anda não exista, isso poderá ser então solicitado aos analistas de sistemas que mantém o operacional em funcionamento.
Nas entrevistas, serão levantados os principais anseios dos gestores que
deverão partir do questionamento: “Quais informações necessito para
tomar decisões mais efetivas?”. Ao final das “n” reuniões necessárias
para levantar todas as perspectivas (Dimensões e Fatos), gera-se uma
Matriz com a relação completa das necessidades da organização.
FONTE DE DADOS
Agora que você montou a Matriz de Necessidades e sabe exatamente onde ir nos desejos dourados dos gestores, é chegada a hora de você verificar: O que os gestores desejam, existe? Há campos, no banco de dados de origem, com relação ao que foi dito nas reuniões de construção da Matriz de Necessidades? Os campos função, setor, área, por exemplo, existem realmente ou era algum desejo infundado? Seu trabalho de busca por estas respostas começa agora! Você terá que pensar e estruturar uma forma de checar se os campos ditos na Matriz de Necessidades existem no banco de dados da empresa, em planilhas, em arquivos texto, ou até escritos em pedaços de papel e que podem ser traduzidos e passados para os meios digitais. Enfim, você agora irá esboçar um documento que ligue a informação da Matriz de Necessidades ao banco de dados da empresa.
MODELAGEM MULTIDIMENSIONAL
Por fim, é necessário após todo o levantamento, estruturar um modelo de dados que seja funcional e rápido para encontrar as respostas dos gestores, este modelo a ser criado é o conhecido modelo multidimensional. O modelo é composto por uma tabela Fato central que contém todas as chaves artificiais (Surrogate Key) das tabelas de Dimensão além das métricas do projeto. Estas métricas foram inicialmente identificadas na Matriz de Necessidades e encontradas no banco de dados relacional, planilhas eletrônicas, logs de dados, dentre outras fontes, e posteriormente informadas na Fonte de Dados. Contém a única tabela normalizada do projeto, que é a tabela Fato. Existem diversas vantagem no uso deste tipo de modelo para a leitura dos dados de uma base de DW:
Veja o primeiro vídeo.
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