Por Jorge Utimi*
Big Data já se tornou um assunto comum no mundo dos negócios. Sim, existem grandes volumes de dados sobre as empresas coletados na imprensa e mais expressivamente nas mídias sociais, onde não há imparcialidade. O fato é que esses dados podem beneficiar ou não as empresas e até possibilitar o controle da reputação e da visibilidade das marcas.
Sendo assim, as empresas agora passam a se preocupar com a análise, ou seja, o desafio é fazer com que essa enorme quantidade de dados digam alguma coisa, indiquem um caminho a ser seguido. Esse cenário vem intensificando o mercado de soluções de Business Intelligence (BI), que descreve as habilidades das corporações para explorar informações, analisando-as e desenvolvendo percepções a seu respeito, o que lhes permite incrementar e tornar mais pautada em informações a tomada de decisão.
O crescimento exponencial do uso das redes sociais por grandes corporações nas suas estratégias de negócios também impulsionou o mercado de BI, que precisou se reinventar. Muitos fornecedores começaram o desenvolver softwares para ter à disposição o seu histórico de interações e relacionamento na Internet. Com essa demanda de análises e controle de dados, o investimento global em software de BI ascendeu a 13.100 milhões de dólares no ano passado, o que representa um crescimento de 6,8% relativamente aos 12.300 milhões de dólares de 2011.
A eficiência desta solução tomou proporções maiores nas empresas deixando de ser, restrita á área de TI. Não só o marketing como também o alto escalão das empresas vem considerando o BI essencial para intensificar campanhas e auxiliar na gestão dos negócios por meio de pesquisas de marketing, industriais e de mercado, além de análises competitivas.
No entanto, para que a ferramenta tenha a eficiência esperada, é fundamental investir em um profissional que se dedique e esteja sempre atento às novidades, acompanhe as principais tendências, esteja alinhado com as mais variadas áreas da sua empresa, conheça a fundo a organização na qual trabalha e tenha visão de negócio e pensamento estratégico para criar o diferencial da sua marca. Qualquer desvio de estratégia, informação incorreta, erro ortográfico ou demora no atendimento toma proporções gigantescas e difíceis de controlar, principalmente nas mídias sociais.
Se visto como um aliado de companhias, pode-se dizer que o BI abre os olhos e ouvidos para as conversações presentes na web que influenciam seu mercado.
*Jorge Utimi é presidente da Inteligência de Negócios (IN) – empresa especializada em apoiar organizações na gestão e na tomada de decisão com o Business Intelligence
Matéria completa: http://corporate.canaltech.com.br/noticia/business-intelligence/O-BI-no-mundo-corporativo/#ixzz2neut7XdV
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